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Ação irá investigar contratos da Pref. com oficina São Carlos; MATRA colaborou com as investigações

06 de junho de 2012 - 10:40

No dia 31 de maio, o Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública contra ex-prefeito Mário Bulgareli, o ex-chefe de Gabinete Nelson Granciéri e o proprietário da oficina São Carlos, Reinaldo Fernandes, por improbidade administrativa.

Os três são acusados de desvios de verbas públicas e possível lavagem de dinheiro por meio dos contratos entre prefeitura e a oficina.

De acordo com reportagem do jornal Diário de Marília, funcionários e mecânicos entraram em contato com a redação e afirmaram que o volume de pagamentos feitos pela Prefeitura à empresa não corresponde ao número de serviços prestados.

Só em 2011 foram pagos R$ 3,5 milhões para a oficina, grande parte desses pagamentos foram feitos fora da ordem cronológica da Prefeitura.

Em novembro do ano passado, a MATRA enviou uma representação ao Ministério Público informando que, antes mesmo da realização em 2010 da licitação para serviço de manutenção mecânica na qual a oficina São Carlos sagrou-se vencedora, a Prefeitura pagava diretamente a pessoa física do proprietário da oficina por esses serviços.

Na representação, a entidade solicitava a investigação de possível uso irregular do dinheiro público por meio de compra fracionada e fraude à licitação.

 

 

 

O MP investiga ainda a aquisição de um barracão na rua Dr. Manhães, no Parque São Jorge, que tem Nelson Granciéri como suspeito de ser proprietário. Imóvel foi adquirido pelo valor de R$ 350 mil em nome de um funcionário da prefeitura que recebe mensalmente cerca de R$ 1.100.

Coincidência ou não, após as diligências do MP, Justiça e Polícia Federal, no final de 2011, a escritura definitiva do imóvel foi passada em nome do proprietário da oficina.

Segundo investigação e vizinhos do barracão, situação comprova a intimidade dos negócios entre Nelsinho, Bulgareli e Reinaldo Fernandes. O suposto comprador inicial do prédio mora hoje em uma edícula na zona oeste. MP e Receita Federal já investigam o caso.

Além da ação civil, já foi proposta também uma ação criminal.

(com informações do jornal Diário de Marília)

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