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A vida do primeiro deputado presidiário na cadeia

01 de outubro de 2013 - 10:39

É em ala como esta, da Papuda, que mora o deputado presidiário Natan Donadon.

Longe da Câmara, Natan Donadon (PMDB-RO) perdeu o direito a comer sua fruta favorita, um mamão cortadinho servido na Liderança do PMDB na Casa. Mas ainda conserva o status de congressista na ala dos detentos mais perigosos do Complexo Penitenciário da Papuda. O mandato garante a Donadon uma cela individual e mais segurança contra atos de violência sexual, prática comum nos presídios brasileiros, inclusive na Papuda.

Condenado a 13 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de desviar R$ 50 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado presidiário cumpre pena no pavilhão superlotado Cascavel. Se tivesse sido cassado pelos colegas na sessão de 28 de agosto, Donadon teria de ir para uma cela coletiva.

Lá, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o dinheiro serve para manter a dignidade. “É uma espécie de pagamento para evitar violências sexuais, os ‘batismos’ aos novatos”, diz a repórter Iara Lemos, que obteve documento exclusivo que revela violações aos direitos humanos no presídio.

Natan Donadon faz parte da bancada de 224 deputados e senadores que respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo.

Fonte: Congresso em Foco

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