Agressão a andarilhos: Contra três votos, abertura de CP é rejeitada
A Câmara Municipal rejeitou na sessão de ontem (03), contra os votos dos vereadores Cícero do Ceasa, Mário Coraíni Júnior e Wilson Damasceno a abertura de CP (Comissão Processante) para apurar as possíveis agressões contra andarilhos por servidores municipais no dia 29 de abril de 2013.
O pedido da CP havia sido feito na última terça-feira (28) pelo ex-vereador Eduardo Nascimento, o qual afirmou que seguindo as ordens do Secretário de Assistência Social, Hélio Benetti, servidores municipais teriam torturado, agredido e cometido abuso de autoridade contra andarilhos que estariam em praças públicas da cidade.
Por meio de apitos, a população presente tentou protestar contra a não aceitação da denúncia, porém o Presidente da Câmara, Luiz Eduardo Nardi, repreendeu a atitude.
Ainda na sessão de ontem foi eleito o vereador Marcos Rezende para o cargo de 3º Secretário da Mesa da Câmara para completar o biênio 2013/2014. A função era exercida pelo ex-vereador João Paulo Salles, o Choquito, que renunciou no ano passado após denúncias de ter praticado e gravado ato sexual com duas menores.
O único projeto incluso na Ordem do Dia foi aprovado e se trata da segunda discussão do Projeto de Resolução nº 01/2013, do Vereador José Bassiga Goda (PHS), dispondo sobre a utilização de tradução para LIBRAS das sessões, audiências públicas, solenidades e nas transmissões da TV Câmara – Canal 21, promovidas pela Câmara Municipal de Marília.
Reclamações
Um cidadão residente na zona sul reclamou durante a sessão da falta d’água e remédios na região. Porém, o Regimento Interno da Câmara não permite a intervenção popular e o indivíduo teve que sair “acompanhado” por policiais.
O vereador Mário Coraíni se queixou da falta de resposta por parte do Prefeito Vinícius Camarinha aos seus requerimentos. Segundo ele, essa prática prejudica a população, pois seus requerimentos se tratam dos interesses da população.
Já o vereador Herval Rosa Seabra criticou o transporte coletivo na cidade. O edil disse que “as empresas fazem o que querem”. Indignado, disse que a Prefeitura deve fiscalizar esse caso.