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Alertada, Codemar recupera asfalto. Obras em rotatória estão paradas

15 de janeiro de 2009 - 00:00

A Codemar (empresa de economia mista que tem como principal acionista a própria Prefeitura) já recuperou os defeitos existentes no asfalto da avenida Archimedes Manhães, que dá acesso ao terminal rodoviário (saída para Bauru). O problema foi denunciado pela MATRA – Marília Transparente – ao alertar a Prefeitura sobre a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade, como forma de evitar que tenham que ser refeitos, gerando gastos desnecessários, transtornos e riscos de acidentes.

De acordo com a MATRA, o administrador público precisa ficar atento à qualidade do serviço prestado, cobrando dos encarregados a utilização correta do material, evitando desperdícios. Essa necessidade foi reconhecida pelo diretor da Codemar, Guaracy Amado. Segundo ele, como existem muitas frentes de trabalho na cidade, não teria condições de acompanhar pessoalmente. Ele se comprometeu a exigir mais atenção das equipes. Hoje, o metro quadrado de asfalto refeito custa R$ 28,00. Portanto, quando precisa ser refeito quem acaba pagando é o contribuinte, através dos impostos e taxas municipais.

A MATRA também está preocupada com os desperdícios no sistema de abastecimento de água. O problema foi levantado durante plenária da entidade, realizada no ano passado. Na época o então diretor, Domingos Alcalde, admitiu que vazamentos, hidrômetros defeituosos e ligações clandestinas comprometem a receita da autarquia, uma vez que existe custo elevado para tratar a água que é depois desperdiçada. O resultado disso é a falta de recursos para novos investimentos, que eliminariam a falta d´água que ocorre em vários pontos da cidade.

O novo diretor do DAEM, José Carlos de Souza Bastos, em entrevista à imprensa nesta semana, se comprometeu a buscar soluções para esses problemas. Segundo ele, a primeira medida será terceirizar dos serviços de restauração das redes que apresentam vazamentos. Será feita uma licitação. A MATRA mais uma vez estará acompanhando esse processo licitatório e também os resultados desse investimento público.

Obras paradas

Outro problema que a MATRA está acompanhando é o atraso nas obras complementares de demolição do viaduto Roseiras, na avenida das Esmeraldas. Em maio do ano passado, a Prefeitura realizou um pregão presencial para contratar uma empresa especializada para fornecimento de material, mão de obra e equipamentos para demolição mecanizada do viaduto. A Demolidora Santos, de São Paulo, foi a empresa vencedora, que cobrou pelo serviço R$ 180.000,00.

Moradores próximos ao local e também frequentadores da pista de cooper, reclamam da demora nas obras complementares, ou seja, a nova rotatória que a Prefeitura se comprometeu a executar naquela área. Hoje restam buracos, mato e entulhos.

Em nota oficial enviada à MATRA, a assessoria de Imprensa da Prefeitura admitiu o atraso nas obras, alegando que o problema teria ocorrido devido a demora na retirada de um poste de linha telefônica. “O retorno da água em algumas residências pode ter ocorrido devido ao grande volume de chuvas que tem caído com frequência em Marília. Isso não deveria ocorrer, pois a nova tubulação tem maior calibre e, consequentemente, maior vazão. A reforma da pista de cooper no local onde tinha um paredão será melhorada, assim como as condições de onde foi demolido o esqueleto do viaduto, ao mesmo tempo em que for feita a remodelação do complexo viário”, diz a nota oficial.

Pelo projeto, será implantado no local um complexo viário que prevê rotatórias de apoio para organizar o tráfego de veículos, inclusive no sentido terminal rodoviário e bairro Maria Izabel. A Prefeitura se comprometeu a entregar o complexo em abril, mês de aniversário da cidade.
 

Na foto, obras paralisadas na rotatória causam reclamações de usuários e moradores.

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