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Após prisão e afastamento de corruptos, Dourados economiza R$4 milhões

05 de outubro de 2010 - 00:00

A economia nos cofres de Dourados, cidade a 250km de Campo Grande (MS), será grande após o afastamento e prisões de políticos e prefeito corruptos. Serão aproximadamente R$4 milhões sem desvios para o bolso de maus gestores.


Essa economia deve-se ao fato de funcionários fantasmas e pessoas em cargos de confiança, chamados de marajás, não existirem mais. O valor é uma estimativa relacionada à folha de pagamento de outubro, divulgada pelo juiz Eduardo Machado Rocha, prefeito interino da cidade.


Segundo o juiz, fantasmas e pessoas de cargos comissionados consumiam muito da renda por conta de salários altíssimos. A solução foi demitir todos os funcionários que não trabalhavam e regularizar a folha de pagamento. Machado Rocha tomou posse há exatamente um mês, em substituição ao prefeito Ari Artuzi, atualmente sem partido.


Artuzi foi preso e afastado do cargo sob suspeita de chefiar um suposto esquema de corrupção que envolvia secretários municipais, empreiteiros e a cúpula da Câmara Municipal. Ao todo, 60 pessoas foram indiciadas de crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. O prefeito, o vice, a primeira dama, o presidente da Câmara de Vereadores e 12 dos 13 vereadores foram presos pela Polícia Federal no início de setembro.

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