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Atraso nas obras do esgoto deve encarecer residenciais

07 de abril de 2010 - 00:00

A falta do tratamento de esgoto na cidade deve encarecer o preço das casas vendidas dentro dos residenciais que serão lançados neste ano em Marília. É que, sem qualquer definição de data para o término das obras da estação de tratamento (iniciada em 2005), condomínios habitacionais serão obrigados a implantar o próprio sistema de tratamento dos dejetos. A exigência, feita pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) na hora de aprovar os residenciais, cumpre determinação estadual da década de 80, que não permite que novos pontos de esgoto sem tratamento sejam lançados na natureza.

Segundo o gerente da agência em Marília, Paulo Wilson Pires de Camargo, desde o início deste ano, nenhum projeto é aprovado sem que haja uma estação de tratamento prevista. “Sem uma definição das obras, todos os projetos, para serem aprovados, precisarão ter sistema próprio de tratamento de esgoto”, avisa. Ainda de acordo com ele, o projeto do tratamento deve ser inicialmente aprovado pelo Daem (Departamento de Água e Esgoto), que é quem ficará responsável pela manutenção da rede após o funcionamento dos residenciais.

Empresa mexicana que está prestes a lançar dois empreendimentos na cidade confirma o encarecimento dos imóveis. “A alta não deve ser exagerada, já que se os custos fossem exorbitantes nós desistiríamos do projeto”, comenta a gerente de aprovação Miriam Miyamoto. Ela comenta ainda que o projeto inicial teve de ser modificado para atender às exigências da Cetesb. “Mas já estamos adequados e incorporamos a estação necessária ao nosso empreendimento.”

Fonte: Jornal Bom Dia Marília

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