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Aumento abusivo do IPTU teve reflexos negativos no setor imobiliário da cidade, diz presidente regio

03 de junho de 2011 - 14:20
 
Toda confusão em torno do aumento abusivo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) não afetou apenas os cerca de 10 mil contribuintes que receberam carnês com aumento acima de 11,32%.
 
Segundo o presidente regional do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Hederaldo Benetti, o mercado imobiliário de Marília sofreu reflexos negativos devido a essa situação.
 
“Nas locações, houve uma estabilização no valor do aluguel, porque o preço pago no IPTU subiu. Nas compras, houve uma sensível retração do mercado, pois o comprador se preocupa com o quanto ficará o tributo no próximo ano”, conta Benetti.
 
A preocupação dos futuros proprietários é totalmente justificável, pois, devido a ação da Prefeitura de atualizar o valor venal dos imóveis adquiridos a partir de 2008 com base no ITBI (Imposto de Transferência de Bens Imóveis), alguns contribuintes chegaram a ter aumento de mais de 1.000% em seu IPTU.
 
Ainda de acordo com Benetti, o mercado imobiliário não foi o único a sofrer os reflexos negativos desse aumento injusto.
 
“Outros setores também sentiram, como o da construção. Devido a incerteza de quanto será pago de IPTU, as pessoas deixaram de adquirir terrenos, com isso, deixam de construir; sem comprarem casa, deixam de reformar, e assim por diante”, explica.
Para a MATRA, a Prefeitura já deveria ter acatado a decisão judicial que pediu a reimpressão dos 10 mil carnês com aumento abusivo, fazendo, assim, justiça tributária a esses marilienses que foram surpreendidos com tamanha voracidade fiscal.
(V.M)
 
 

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