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Câmara aprova CEI para investigar gestão de prefeito

28 de janeiro de 2010 - 00:00

A administração do prefeito Antônio Benedito Salla (PDT) será investigada por uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) instalada pela Câmara de Brotas para investigar suposto desvio de finalidade de recursos públicos, gastos com compra de peça e até suposta ingerência do filho do prefeito na administração municipal.

As supostas irregularidades foram apresentadas no final de dezembro, mas devido ao recesso parlamentar os vereadores deixaram para votar a instalação da investigação na sessão da última segunda-feira. A decisão de abrir a comissão foi aprovada por unanimidade.

O vereador João de Jesus (PSDB) foi escolhido presidente, Lucrécia Fernanda Ragassi (PMDB) é a relatora e Fernando José Bissoli (PDT) membro. No requerimento consta que Antonio Jorge Salla, filho do prefeito, teria ingerido na Secretaria de Esportes, Recreação e Cultura.

Jesus foi indicado para a presidência da CEI por ter sido o primeiro a assinar o requerimento. A Câmara recebeu em dezembro documentos enviados por uma servidora que denunciou pagamento a fornecedores com base em supostas notas fiscais, abuso de poder, suposto uso indevido dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e ameaça.

O presidente da Câmara, Modesto Salviatto Filho (PTB), e a funcionária registraram na ocasião um boletim de ocorrência com relato de suposta ameaça que teria sido feita pelo prefeito e vice-prefeito Alexandre Takashi Schiavinatto (PT). A comissão tem prazo de 90 dias para apresentar um relatório sobre as denúncias.

Amanhã está marcada uma reunião na CEI que vai definir a data para ouvir os dois primeiros depoimentos – a denunciante e o presidente da Câmara que recebeu os documentos com as denúncias. A audiência não será aberta à população, segundo Jesus. “Se houver indícios de irregularidades comprovadas, a Câmara pode abrir uma Comissão Processante, mas agora é uma comissão igual a um inquérito policial que apura os fatos”, declarou. A reportagem procurou a assessoria de imprensa da prefeitura, mas até o fechamento desta edição ela não retornou a ligação telefônica.

Fonte: Jornal da Cidade/Bauru

 

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