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Câmara aprova doação de área para construção do SESC em Marília; Repasses à Fumes geram polêmica na Sessão

22 de março de 2011 - 15:59

A Sessão da Câmara dessasegunda-feira aprovou os quatro projetos que constavam na pauta, dentre eles,a doação de uma área, pela prefeitura, de 56 mil m², localizada anexa aos bairros Jardim Parati eJardim Portal do Sol, para a construção de uma unidade do SESC (Serviço Socialdo Comércio) em Marília. Segundo informações publicadas hoje no Jornal da Manhã, a previsão de funcionamento do prédio é para 2014.

Após a aprovação doprojeto, o presidente do Sincovam (Sindicato do Comércio Varejista de Marília),Pedro Pavão, usou a tribuna para agradecer aos vereadores. Para ele, essaconquisa deverá beneficiar todos os cidadãos marilienses.

Entretanto, o vereador MárioCoraíni fez questão de deixar claro que os agradecimentos não deveriam serdirigidos aos vereadores, e sim aos empresários que lutaram para trazer o SESC paraa cidade. “Marília está recebendo hoje algo espetacular”, ressaltou Coraíni.

Polêmica

Logo no início da sessão,o vereador Eduardo Gimenes comentou a matéria publicada na quinta-feira (17),no jornal Correio Mariliense, quenoticiou que, por deixar de pagar, dentro do prazo, “ovalor do porte de remessa e retorno”, a Câmara Municipal “enterrou” atentativa de instaurar uma CPI (Comissão Parlamentarde Inquérito) para apurar a destinação de R$ 239 milhões repassados a Fumes (Faculdade de Medicina de Marília) pela prefeitura desde 2006. De acordo com a matéria, o prazo venceu no dia 21de janeiro deste ano. (Para ler a matéria, clique aqui).

O vereador Eduard Nascimento, ex-presidente da Casa, reconheceu parte daresponsabilidade pela falha do Legislativo, mas deixou claro que, no período emque chefiava a Câmara, autorizou o pagamento para que a tentativa de instauraçãoda CPI continuasse.

Para Coraíni, a diretoria do novo presidente da Casa, Yoshio Takaoka,deveria ter se inteirado dos processos da Câmara para não perder os prazoslegais estipulados. Para ele, a responsabilidade pela falha foi do advogado daCasa, que foi negligente.

Wilson Damasceno lamentou o episódio, afirmando que quem sai perdendo, nofinal, é a população de Marília e cobrou que a Câmara apure de quem é aresponsabilidade pelo caso. O vereador lembrou, ainda, da tentativa daprefeitura de criar 2 mil cargos na Fumes, 160 cargos comissionados. Para ele,não é prefeitura que deve arcar com essas contratações, já que o Hospital dasClínicas – onde trabalhariam esses funcionários – está sob gerência do Estado.

(VM)

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