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Câmara Municipal: pedido de vistas tranca pauta

04 de maio de 2010 - 00:00

Em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (03) à noite, o vereador Sydney Gobetti de Souza solicitou (e foi aprovado pelo plenário), vistas por cinco dias do Projeto de Lei nº 38/2010, da Prefeitura Municipal, revogando a Lei nº 6114, de 12 de novembro de 2004, que dispõe sobre a obrigatoriedade de prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem das compras em estabelecimentos comerciais denominados supermercados, hipermercados ou similares e a Lei nº 6329, de 06 de setembro de 2005, que a modificou.

Com isto, a pauta da Câmara permanece trancada até a próxima segunda-feira, uma vez que o prazo é de cinco dias úteis. Este projeto encontra-se na Casa há mais de 40 dias e há pedido de urgência do Executivo quanto à votação. De acordo com o Regimento Interno da Câmara, esgotado o prazo de 40 dias, sem deliberação pelo Plenário, a proposição é incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se ultime a votação. Porém, com o pedido de vistas, o projeto não pode ser reincluído na pauta, ficando portanto, sobrestadas as demais matérias.

Durante a sessão, foi votado apenas o primeiro item da pauta, o projeto de Lei nº 37/2010, da Prefeitura Municipal, estabelecendo a proibição de criação ou qualquer outra forma de desenvolvimento de colônias, no perímetro urbano e na área de expansão urbana, de abelhas pertencentes à espécie Apis Mellifera, subespécies Carnica, Ligustica, Adansonii e Caucásica e seus respectivos cruzamentos.

Protestos

Na mesma sessão, os pronunciamentos de indignação dos vereadores marcaram os debates. O Vereador Sydney Gobetti de Souza pediu questão de ordem para prestar solidariedade ao Presidente da Câmara, Vereador Eduardo Nascimento, por conta dos constantes ataques do Deputado Abelardo Camarinha. “O Deputado Camarinha, ao invés de buscar recursos para nossa cidade, verbas para obras, fica o dia inteiro na rádio ofendendo, xingando, criticando e dizendo mentiras contra o Legislativo e o Executivo”, disse o Líder do Prefeito Sydney Gobetti de Souza.

O Vereador Mário Coraíni Júnior disse que já viu tudo isso que está acontecendo, e lembrou que, em 1.993, quando Salomão Aukar assumiu a Prefeitura de Marília, Abelardo Camarinha fizera uma campanha ferrenha, com suas rádios e jornais, no sentido de destruir a Administração Salomão Aukar, e que agora estava fazendo o mesmo com a Administração atual. “Não tenho procuração nenhuma para defender o atual Governo, mas sou obrigado a mencionar as coisas que vi, senti e passei. Esse sujeito, que é melhor não falar o nome, senão vou ter que desinfetar a minha boca com desinfetante, dizia mentiras e mais mentiras, ofensas, xingamentos e destilava todo seu ódio nas rádios de sua propriedade. Ele ficou anos e anos negando a propriedade dessas rádios, mas quando as perdeu, assumiu que era o dono. Eu tenho provas do que estou falando. Tenho provas de que era ele quem determinava as notícias, as manchetes e os dizeres das matérias que eram publicadas contra mim e contra o Governo Salomão Aukar, na época. E está fazendo tudo igual”, disse Coraíni.

Eduardo Nascimento ressaltou, diversas vezes, o preconceito do deputado federal Abelardo Camarinha, contra afro-descendentes, deficientes, e fez questão de enumerar diversas ações do ex-prefeito junto à Justiça, como, por exemplo, a compra de um software de informática por R$ 4 milhões, o que daria para construir no mínimo quatro escolas. O Presidente da Câmara perguntou “quem é ele para falar de alguém? É uma pessoa que não tem moral para falar de ninguém.” Nascimento fez questão de pedir desculpas ao público presente à sessão, aos ouvintes e telespectadores por conta de sua fala, mas que jamais se calaria diante de tantas inverdades que eram ditas diariamente pelo deputado Camarinha nos microfones da rádio, e lembrou da propaganda nazista, cujo chefe era o ministro Joseph Goebbels que dizia que uma mentira contada mil vezes, tornava-se uma verdade; e que era assim que este deputado pensava quando usava os microfones de sua rádio para mentir, ofender e xingar seus adversários, mas principalmente para contar mentiras.

Na foto, diretores da MATRA acompanharam a sessão do Legislativo, que teve a pauta obstruída.

Fonte: Câmara Municipal.

 

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