Notícias

Busca

MATRA

Câmara

22 de fevereiro de 2011 - 15:36
Na sessão da Câmara realizada ontem não foram os quatro projetos aprovados por unanimidade que foram destaques e sim os requerimentos e pronunciamentos feitos pelos vereadores. 

Um simples pedido para a instalação de academia ao ar livre da Unimed, feito pelo Vereador José Carlos Albuquerque, por exemplo, levantou a suspeita de um grande escândalo na cidade. 

De acordo com o Vereador Eduardo Nascimento, a Unimed não vem instalando mais academias na cidade porque a Prefeitura não paga o valor dos repasses dos servidores para o convênio há seis meses e já teria até mesmo negociado um parcelamento da dívida.

O vereador Eduardo Gimenez saiu prontamente em defesa do Executivo e informou que entrou em contato com o Secretário da Fazenda e Chefe de Gabinete, Nelson Granciéri, e esse afirmou que a situação do convênio está em ordem. 

Sobre esse assunto, o Vereador Mário Coraíni informou que irá fazer um requerimento solicitando esclarecimentos. 

LIXO 

Apesar da grave denúncia feita pelo vereador Eduardo Nascimento, o assunto mais falado na Tribuna foi a situação do aterro sanitário de Avencas. 

O primeiro vereador a se pronunciar sobre o tema foi Sydney Gobetti, que afirmou que “houve omissão por parte do atual Prefeito em relação à questão”, pois, de acordo com o vereador, a Administração Municipal só resolveu se mexer para tentar evitar a lacração do aterro agora, sendo que há alguns anos a CETESB vem advertindo a Prefeitura, e até mesmo aplicando multas, para que a municipalidade regularize a situação do local. 

Ainda segundo Gobetti, as negociações feitas pela Prefeitura, na última semana, com o Secretário Estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e com o Promotor de Justiça do Meio Ambiente de Marília, José Alfredo Araújo Sant’Ana, para tentar conseguir uma autorização para a utilização da área anexa ao aterro não obtiveram sucesso, pois as duas autoridades irão esperar o laudo da CETESB para emitirem um parecer sobre o assunto. 

Após a fala de Gobetti, o vereador Herval Seabra tentou amenizar o problema, dizendo que a situação não era tão caótica como a “pintada” por Gobetti. 

Segundo Herval, as duas reuniões que a Prefeitura realizou semana passada determinaram que, em 90 dias, a Administração Municipal deve apresentar um projeto para que seja elaborado pelo promotor de justiça do meio ambiente e a CETESB um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), o que daria mais tempo para a Prefeitura resolver o problema do aterro de Marília. 

Seabra encerrou sua fala afirmando que “a população de Marília pode ficar tranquila, pois não será feito transbordo do lixo produzido na cidade”. Entretanto, Sydney Gobetti lembrou ao vereador que o edital de licitação para contratar uma empresa para a realização do serviço já havia sido lançado.

(VM)

Comentários

Mais vistos