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Cachoeira vai espontaneamente à polícia para depor em inquérito

19 de março de 2013 - 07:41

Condenado sob acusação de corrupção em Goiás, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apresentou-se espontaneamente nesta segunda-feira (18) para depor na Polícia Civil de Brasília.

Segundo a defesa de Cachoeira, há um inquérito aberto para investigar a exploração de máquinas de caça-níquel. No entanto, o empresário não é investigado nem foi indiciado formalmente pela polícia do Distrito Federal.A decisão de se apresentar, segundo os advogados, deveu-se à divulgação de que a apreensão de máquinas de jogo, no segundo semestre de 2012, tinha relação com as atividades de Cachoeira.

A defesa nega e argumenta que ele estava preso naquele momento. O depoimento de Cachoeira durou cerca de uma hora.

Há dez dias, ele já havia estado na delegacia da Polícia Civil, em Taguatinga (DF), mas o depoimento foi adiado por falta de luz.

HISTÓRICO

Em fevereiro de 2012, a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo, que investigou uma rede de jogos ligada a Cachoeira.

Durante as investigações, foram flagrados centenas de telefonemas entre ele e o então senador Demóstenes Torres, que, por conta disso, foi cassado pelo Senado.

Ainda em 2012, a Polícia Civil e o Ministério Público do DF fizeram a Operação Saint Michel, que teve início a partir de documentos da Monte Carlo e investigou suposta tentativa de fraudes no sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília.

A Polícia Civil abriu um outro inquérito no segundo semestre de 2012, para apurar vendas de máquinas de caça-níquel no DF.

Apesar de investigar pessoas que foram citadas na Operação Monte Carlo, a defesa de Cachoeira nega que ele tenha qualquer relação com as máquinas. Por esse motivo, argumentam os advogados, não foi indiciado.

Fonte: Folha de São Paulo

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