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Câmara e Senado vão trabalhar menos de cinco dias em junho

18 de junho de 2014 - 09:58

Desde a semana passada não há sessões de votações no Senado e na Câmara dos Deputados. A perspectiva é que os deputados e senadores só retomem os trabalhos em julho. Até mesmo o calendário light de votações elaborado para junho e julho — que previa 18 sessões deliberativas na Câmara e 15 no Senado — foi abandonado. Mesmo assim, os 513 deputados e 81 senadores receberão seus vencimentos mensais, de R$ 26,7 mil. Nos trinta dias de junho, o esforço concentrado resumiu-se a três dias de sessões no Senado, o que dá uma média de R$ 8,9 mil por dia trabalhado, e outros quatro dias na Câmara, uma média de R$ 6,7 mil por dia.

Além dos salários, os parlamentares continuam recebendo o chamado “cotão”, para gastos com o mandato e compra de passagens. No Senado, o total do “cotão” varia de R$ 21 mil — para deputados do Distrito Federal e de Goiás — e R$ 44,2 mil — para os do Amazonas.

Em tese, os parlamentares deveriam voltar na primeira semana de julho e teriam oito sessões marcadas ao longo do mês, já que no dia 17 eles entram em recesso. Apesar disso, senadores já falam na possibilidade de se reunirem apenas nos dias 15 e 16.

Impasse em votações — Embora a expectativa na Câmara seja de que se realizem as oito sessões previstas para o próximo mês, assessores do presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) temem que o impasse em relação ao decreto da presidente Dilma sobre conselhos populares levem a pauta a permanecer obstruída, inviabilização as votações.

Fonte: Congresso em Foco

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