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Cartórios indicam 108 protestos contra calotes da prefeitura

23 de dezembro de 2016 - 16:36

A Prefeitura de Marília é alvo de 108 protestos – registros oficiais de cobranças por dívidas não pagas – em cartórios de Marília e mais três cidades do interior. Os dados estão em um relatório do Instituto de Protesto, um serviço que reúne informações de cartórios de todo o país.

Segundo o site, os 108 prostestos de Marília estão registrados em cartórios da cidade, Jundiaí, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. O primeiro cartório de registros de imóveis e anexos, na rua São Carlos, concentra o maior volume de protestos com registro do CNPJ da Prefeitura: 29 casos. Há ainda 23 no 1º Tabelião de Protestos da 4 de Abril, 22 na rua Bahia e 19 no segundo tabelião.

O protesto dos títulos coloca a prefeitura em cadastro de negativados e pode prejudicar financiamentos, repasses e novos contratos da administração. É uma forma adotada pelas empresas para pressionar devedores e acelerar negociações ou pagamentos.

O site do Instituto não divulga os detalhes das cobranças, que podem ser expedidos com base em pedidos formais de certidão em todos os cartórios, com pagamentos pelas consultas.

A lista dos protestos contra a prefeitura foi divulgada nesta quinta-feira pelo cientista político Marcelo Fernandes, professor da Unesp de Marília, que fez o primeiro levantamento do caso e há anos acompanha controle de gestão e gastos na cidade.

A menos de dez dias da posse, a futura administração da cidade ainda não tem um quadro fechado com volume de dívidas, arrecadação e compromissos a partir de janeiro. Fala-se em rombo de R$ 320 milhões a R$ 500 milhões.

Marcelo Fernandes, que acompanhou e apoio a candidatura do prefeito eleito Daniel Alonso (PSDB) defende uma auditoria das contas, gastos e destinação de recursos como uma das primeiras medidas da administração. O prefeito eleito ainda não se manifestou sobre esta medida.

FONTE: Giro Marília

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