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Circular entra na Justiça para impedir que empresas assumam serviço

07 de maio de 2013 - 09:25

A Empresa Circular de Marília entrou na Justiça para impedir que a Grande Marília e a Sorriso de Marília assumam a concessão do serviço de transporte coletivo urbano pelos próximos 15 anos. A ação ordinária tramita na Vara da Fazenda Pública e a decisão deve ser publicada ainda esta semana.

O juiz de Direito Silas Silva Santos será o incumbido em decidir o futuro do transporte coletivo em Marília.

Prestando o serviço há mais de 50 anos, a Circular vem prorrogando contratos e conseguindo na Justiça a sua permanência. Porém, com a realização de processo de licitação e duas empresas vencedoras, no mês passado o prefeito Vinícius Camarinha decretou o início do processo de transição no Diário Oficial do Município.

Desta forma, a Grande Marília e a Sorriso de Marília estão aptas a assumir o serviço no próximo dia 18, data em que se encerra o processo de transição.

Ambas as empresas já adquiriram 63 ônibus, que já estão sendo trazidos a Marília e em fase de implantação de suas garagens. Também já foi criada uma entidade reguladora para tornar uniforme o serviço das duas empresas em linhas diferentes. Trata-se da AMTU (Associação Mariliense de Transporte Urbano).

A assessoria de imprensa da Circular foi procurada para um posicionamento da direção da empresa sobre o assunto, mas não quis se manifestar.

O advogado da Grande Marília e Sorriso Marília, Cristiano Mazeto, disse que as empresas aguardam pela decisão da Vara da Fazenda Pública. “Se não tivermos surpresa, o serviço começa dia 18. Esta semana sai a decisão”, ressaltou.

A Circular defende que o processo licitatório teve irregularidades e deve ser cancelado. Em comunicado, a empresa não fala em demissões e garante que os usuários do transporte coletivo urbano com créditos nos cartões não terão perdas.

Fonte: Jornal da Manhã

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