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Combate à dengue em Marília ganha reforço de drone

20 de fevereiro de 2015 - 10:14

A prefeitura de Marília anunciou na tarde desta quinta-feira (19) um mutirão de combate à dengue na cidade. O trabalho inclui uma de limpeza com reforço de 85 agentes de saúde e a utilização de um drone, aparelho que vai fiscalizar terrenos e áreas pelo ar. As medidas foram anunciadas no momento em que a cidade registrou mais uma morte por dengue. O último caso foi registrado no Hospital das Clínicas. Até agora, seis pessoas já morreram.

O drone vai sobrevoar as áreas de maior incidência de casos da doença. “O equipamento aéreo serve para os locais de maior dificuldade de acesso – caixa de água, calhas, lajes, terrenos. Então nós vamos fazer primeiro o mapeamento do bairro e em seguida os agentes saberão exatamente os locais onde tem problemas”, explica o prefeito Vinícius Camarinha.

Em menos de 24 horas, um adolescente de 14 anos e um homem de 45 morreram depois de contraírem a doença. E apesar dos dados divulgados pela prefeitura de que os casos na cidade somam 1.827 pessoas infectadas, os moradores acreditam existir muitos mais casos.

De acordo com levantamento da prefeitura 90% dos casos estão dentro de residências, comércios e indústrias, por isso a prefeitura iniciou um mutirão em terrenos baldios e áreas com maiores incidências de casos. Os bairros Parque dos Ipês e Tóffoli, na zona Sul e Acapulco, na zona oeste, já começaram a receber os agentes. O objetivo é intensificar os trabalhos de identificação e bloqueio dos focos de dengue.

A partir de segunda-feira (23), uma empresa contratada em caráter emergencial por mais de R$ 1 milhão irá iniciar os trabalhos de nebulização e eliminação dos criadouros. Os agentes devem ser contratados até sexta-feira (20).

Mortes confirmadas na região
A professora aposentada Lucília Coelho de Oliveira Guimarães, de 78 anos, foi internada na Santa Casa no 25 de janeiro com sintomas da dengue. Ficou internada 14 horas e morreu. Dois dias depois, foi confirmada a morte por dengue.

No dia 6 de fevereiro, o corpo de uma mulher de 61 anos foi encontrado na calçada, a 50 metros da casa dela. Parentes contaram que Rosa da Silva tinha sido diagnosticada com dengue um dia antes no posto de saúde do Jardim Nacional. Quando caiu na calçada, Rosa voltava do posto de saúde, onde procurou novamente atendimento, mas não havia médico. Ela não chegou a receber atendimento em hospitais. A morte é tratada como suspeita de dengue.

O estudante João Renato Mendes Neto, de 14 anos, morreu na terça-feira (17), apenas 30 horas depois dos primeiros sintomas da doença. O atestado de óbito confirma que a causa da morte foi a forma mais grave de dengue, conhecida como tipo D.

Além desses três casos, uma mulher morreu no dia 11 de fevereiro e outra mulher no dia 13 de fevereiro. Com esses números, até agora são seis mortes por dengue só em Marília, mas a prefeitura só confirma a primeira morte, do dia 26 de janeiro. Em Lins, um homem de 44 anos morreu na Santa Casa com suspeita de dengue hemorrágica.

Prevenção
Em um momento como esse é importante a colaboração de todos. A prefeitura de agilizar o atendimento aos pacientes e a população deve combater os focos do mosquito transmissor.

Os médicos também orientam os pacientes a se hidratar muito. Eles devem tomar de 4 a 6 litros de líquido por dia, como água e soro. Isso porque, de acordo com os médicos, quando a pessoa está com dengue é como se o organismo perda muito líquido.

Fonte: G1

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