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Conferência da Cidade discute 150 propostas para mudar Marília

10 de maio de 2013 - 10:41

“Quem muda a cidade somos nós. Reforma urbana já”. Este foi o tema central da 5ª Conferência Municipal ocorrida na noite de ontem no auditório da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim). O evento reuniu aproximadamente 200 pessoas, entre lideranças de bairro e autoridades municipais.

Na ocasião foram reapresentadas as 150 propostas levantadas pela população nas quatro pré-conferências realizadas no mês passado; em cada pré-conferência foi discutida um tema diferente, como questões do abastecimento de água, tratamento de esgoto, coleta e destinação do lixo, lei de zoneamento, desdobro, verticalização, transporte público, malha viária, calçadas, desfavelamento e plano diretor.

As propostas serão enviadas para a Conferência Estadual das Cidades, que será realizada em julho na Capital. “Cada um dos participantes teve três minutos para falar sobre o tema e porque ele é importante para os marilienses. Todos tiveram voz e participação”, pontuou a integrante da Conferência, Carmem Sílvia.

O secretário de Planejamento Urbano, Valdemir Pimentel, também considerou as propostas tratadas muito úteis para se solucionar problemas da cidade. “As propostas foram importantes para compreendermos a realidade de cada região do município e ouvirmos os moradores. Marília finaliza o trabalho com boas propostas”, explicou.

O evento atende a uma convocação do Ministério das Cidades que pretendia provocar debates entre a população de temas ligados à Política e Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano.

A Conferência Municipal também elegeu os delegados que representarão Marília no evento na Conferência Estadual. Em São Paulo será escolhida nova comissão para representação em Brasília, na Conferência Nacional.

A líder comunitária da Comunidade Mãe da Divina Providência, Vera Lúcia Novaes, destacou que o processo de desfavelamento é uma das prioridades do município.

“Marília é uma cidade em desenvolvimento que não comporta famílias em áreas de risco. Hoje existem na cidade 22 favelas; atitudes do poder público devem ser tomadas e a participação de todos os moradores é importante”, destacou.

Atuaram na 5ª Conferência Municipal da Cidade todas as secretarias da Prefeitura Municipal, Câmara Municipal, Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), Conselho Municipal de Habitação e Política Urbana além da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdurb).

Fonte: Correio Mariliense

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