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Corrupção no Amapá envolve Tribunal de Justiça

20 de setembro de 2010 - 00:00

De acordo com o inquérito da Polícia Federal sobre o esquema de desvio de recursos públicos no Amapá, descoberto durante a Operação Mãos Limpas, pelo menos três desembargadores do Tribunal de Justiça do estado são citados durante conversas de outros suspeitos que fariam parte do grupo. Há indícios de que um dos desembargadores, Gilberto Pinheiro, pagava o aluguel da casa de uma suposta amante com dinheiro da Secretaria Estadual da Saúde.

A PF teria gravado conversas em dezembro entre o atual governador, Pedro Paulo Dias (PP), sua assessora e suposta amante, Livia Gato, e outro assessor, que se referiam ao pagamento do aluguel de Ana Paula Batifá, a mulher ligada a Pinheiro. Ana Paula, que possuía atrasos no pagamento, teve sua dívida quitada.

Em dezembro, Dias ligou para a mulher e perguntou se o pagamento do "aluguel daquela pessoa ligada lá ao tribunal" havia sido "resolvido" – seria o "negócio da Ana Paula". A Secretaria Estadual da Saúde reunia os pivôs do esquema, como Dias. Livia Gato tinha livre acesso, além de Alexandre Albuquerque, dono da Amapá VIP, empresa de vigilância privada que mantinha contratos supostamente irregulares no governo.

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