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Denúncias ligam mulher de ministro do Trabalho a irregularidades em convênios de SC

16 de setembro de 2013 - 12:21

O Tribunal de Contas de Santa Catarina pediu ao Tribunal de Contas da União investigação de denúncias que ligam a mulher e o chefe de gabinete do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT-SC), a irregularidades em convênios abastecidos por verba da pasta em Santa Catarina. A informação é do jornal “O Estado de S. Paulo”.

 Relatórios do órgão apontam suposto dano e favorecimento de três entidades, uma delas ligada ao PDT, em parcerias de R$ 2,1 milhões, firmadas nas gestões de Dalva Maria de Luca Dias, como secretária estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação do Estado, e Rodrigo Minotto, então coordenador do Sistema Nacional do Emprego (Sine) no Estado.

Na semana passada, o TCE-SC determinou o envio das auditorias e da documentação dos convênios ao TCU. Segundo a reportagem, dos R$ 2,1 milhões previstos, 83% vinham do Ministério do Trabalho, na época comandado por Carlos Lupi (PDT-RJ).

As entidades contratadas deveriam dar cursos profissionalizantes variados a trabalhadores, como de vigia e costureiro, através do Programa Estadual de Qualificação Profissional, mantido pela secretaria e executado pelo Sine. A secretaria autorizou ou fez gastos de quase R$ 400 mil indevidamente, segundo o Tribunal de Contas.

Ao “O Estado de S. Paulo”, Dalva disse que “ não há no Brasil um gestor público que não tenha um processo”. Ela afirmou ainda: “estão querendo pegar coisas minhas por causa dessa história toda do ministério. Você pode fuçar minha vida quanto quiser. Foi tudo feito com a maior lisura. Eu tenho, por princípio, zelar pela coisa pública”.

Dois auditores do Trabalho vão apurar denúncias da Operação Esopo

O Ministério do Trabalho instaurou a sindicância investigativa para apurar denúncias da Operação Esopo, da Polícia Federal, envolvendo irregularidades em convênios da pasta. Dois auditores fiscais do ministério foram designados: Ana Cristina Belfort de Carvalho vai presidir a comissão, com a ajuda de Fernando Antônio de Araújo Lima Júnior. Eles terão 30 dias para concluir os trabalhos. A portaria instaurando a comissão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira.

Fonte: O Globo

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