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Destinação do lixo: Por decisão da Justiça, Leão Ambiental volta a realizar o transbordo

20 de junho de 2013 - 12:05

Com a decisão de Justiça de suspender o contrato emergencial da Prefeitura com a empresa Terra Plana Orlândia, a Leão Ambiental voltou ontem (19) a realizar o transbordo das 170 toneladas de lixo por dia.

A empresa Terra Plana, que é de Ribeirão Preto, havia sido retirada do serviço após abertura de processo administrativo em decorrência da falta de redução de custos com a diminuição da distância do aterro sanitário em que passaram a serem levados os resíduos sólidos.

Já a Leão Ambienta levava o lixo do aterro sanitário de Avencas para Guatapará (265 Km de Marília). Depois passou a encaminhá-lo para Piratininga (100 Km de Marília) no ano passado sem a redução dos custos. A Prefeitura afirma que não foi informada.

Segundo informações do Jornal da Manhã, a Prefeitura vinha pagando R$ 127 a tonelada para a Terra Plana Orlândia. Anteriormente pagava R$ 129,80 para a Leão Ambiental. O transbordo dos resíduos sólidos é realizado há dois anos, pois o aterro sanitário de Avencas foi interditado pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), e custa R$ 7,8 milhões por ano aos cofres públicos.

Em nota, a Prefeitura disse que irá recorrer da decisão. Confira na íntegra:

“Com base numa liminar na Justiça, a empresa Leão Ambiental da região de Ribeirão Preto, voltou a realizar o trasbordo do lixo de Marília a partir desta quarta-feira, dia 19. No total, são 160 toneladas por dia.

Esse transporte vinha ocorrendo desde o governo anterior. Recentemente, a administração do prefeito Vinícius Camarinha descobriu que a referida empresa mudou a destinação do lixo: de Guatapará, na região de Ribeirão, para Piratininga, na região de Bauru. Houve com isso, uma redução de 300 para100 quilômetrosnesse transporte.

A redução de custos para a Leão Ambiental não foi comunicada à Prefeitura.  Ao ficar sabendo, o prefeito Vinícius determinou a suspensão da Leão, e abertura de um contrato emergencial, alegando quebra de contrato pela Leão. Foi assim que a outra empresa, a Terraplanagem, de Orlândia, passou a realizar o transbordo, também para Piratininga, mas com um custo menor para a prefeitura de Marília de R$ 50 mil por mês ou R$ 600 mil/ano.

Por isso, por representar economia para o município no transporte do lixo, o Departamento Jurídico da Prefeitura vai recorrer da decisão”.

(Com informações do Jornal da Manhã)

 

 

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