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Dilma cobra mais transparência do setor privado

18 de abril de 2012 - 15:42

A presidente Dilma Rousseff cobrou nesta terça-feira mais transparência do setor privado, durante um encontro em que discutiu a questão da corrupção ao lado da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

"A transparência e o compromisso com o bem público também devem ser exigidos dos agentes privados, cujas condutas afetam diretamente a vida dos cidadãos", disse Dilma, na abertura da conferência anual da Parceria para Governo Aberto, em Brasília.

"Permitam-me mencionar o setor financeiro e destacar que quando não há regulação e monitoramento adequados, os fluxos financeiros internacionais são passíveis de manipulação, com prejuízo para toda a economia mundial e para as conquistas sociais dos países”, disse Dilma.

O Brasil lidera, ao lado dos EUA, a Parceria para Governo Aberto, iniciativa que reúne 55 países dispostos a melhorar suas práticas para aumentar a transparência e combater a corrupção.

Durante dois dias, líderes e organizações da sociedade civil desses países estarão reunidos em Brasília para discutir desafios comuns e trocar experiências.

Resultado

Segundo Dilma, "a transparência deve ser qualificada pelo resultado que as ações públicas causam na vida das pessoas".

"De parte do meu governo, nós buscarmos sempre a eficiência para garantir a boa qualidade do serviço prestado à população e não teremos tolerância com nenhum malfeito", afirmou a presidente.

A presidente citou o "aperfeiçoamento dos mecanismos de controle de gastos públicos" e disse que o Brasil tem hoje instituições mais preparadas para evitar desvios e punir sua ocorrência.

Dilma também descreveu como "fato histórico" a aprovação da lei de acesso à informação pública, que entra em vigor no próximo mês.

Na abertura do evento, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou a ação do governo de Dilma no combate a corrupção e disse que a presidente "estabeleceu um padrão global".

Desde que Dilma assumiu a Presidência, seis ministros foram deixaram o governo por envolvimento em acusações de corrupção.

Fonte: BBC – 17/04/2012

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