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E o salário ó…

17 de fevereiro de 2011 - 16:55
 A Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto que definiu que o valor do salário mínimo para o ano de 2011 será de R$ 545. Desde o dia 1º de janeiro o mínimo é de R$ 540. Em 2010, o piso salarial era de R$ 510.

A proposta ainda deve passar pela aprovação do Senado, onde deve ser votado na próxima quarta-feira.

O reajuste aprovado ontem pela Câmara representa 1% de aumento e, se passar no Senado, passará a vigorar em março.

Na sessão de ontem, foram votadas, e rejeitadas, duas emenda ao projeto: a primeira (de autoria do PSDB) defendia o valor de R$ 600 e, a segunda, (do DEM) o valor de R$ 560.

O texto aprovado na noite dessa quarta-feira estabelece, ainda, uma política de valorização do salário até 2015, com base na regra de aplicação da inflação mais o índice de crescimento da economia de dois anos antes.

Com isso, a previsão do Ministério da Fazenda para o mínimo de 2012 é de R$ 616.

O projeto estabelece também que, nos próximos anos, os valores serão determinados por decreto, sem passar pela análise do Congresso. Esse ponto, porém, ainda será votado nominalmente.

De acordo com o governo, 47,7 milhões de pessoas recebem o salário mínimo no país.

Nossos representantes

O deputado federal Walter Ihoshi (DEM) estava presente na Sessão de ontem e votou, seguindo a orientação de seu partido, favorável às duas emendas apresentadas ao projeto.

Já o deputado Abelardo Camarinha (PSB) – que afirmou ser impossível um deputado viver com “apenas” R$ 12 mil por mês e que, segundo matéria publicada na terça-feira no jornal O Estado de São Paulo, chegou até mesmo a apresentar um estudo indicando fontes alternativas de receita nas quais o governo poderia buscar recursos para bancar o salário mínimo de R$ 560 – também esteve presente na Sessão, entretanto, não tem seu voto relacionado na lista de votação da Casa, o que pode significar que ele não estava presente no plenário no momento da aprovação do projeto.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de imprensa de  Camarinha para que o deputado explicasse motivo de sua ausência em uma votação tão importante para milhões de pessoas, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

(VM)

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