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Em audiência pública, vereadores e cidadãos questionam critérios adotados para cálculo do IPTU

27 de fevereiro de 2014 - 15:20

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Na audiência pública para apresentar as movimentações financeiras da Prefeitura referente ao 3º quadrimestre de 2013, realizada hoje (27), tanto vereadores quanto um cidadão questionaram a base de cálculo para determinar o valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

O vereador Wilson Damasceno perguntou qual foi o critério adotado para atribuir o valor venal dos imóveis e qual é a contrapartida do IPTU utilizada para realizar a duplicação da Avenida Jóquei Clube (BR 153), recape da rodovia do Contorno e Duplicação da SP 333, já que essas obras são anunciadas no verso do carnê do imposto.

O Secretário da Fazenda, Sérgio Moretti informou que o reajuste no valor venal dos edifícios foi feito de acordo com a tabela oficial do Instituto de Engenharia, pois os valores estavam defasados. Sobre a utilização da verba advinda do imposto para as obras citadas pelo vereador Damasceno, Moretti disse que não há contrapartida do IPTU, pois são utilizadas verbas estaduais e federais.

Marcos Rezende questionou o aumento do IPTU para os condomínios verticais e perguntou se o superávit em 2013 foi real.  Moretti disse que houve acréscimo de 25% no tributo desse tipo de condomínio. Sobre o superávit, o secretário afirmou que a Prefeitura gastou menos do que arrecadou, porém o que sobrou está comprometido. Por isso, há a necessidade de aumentar a arrecadação.

Em resposta, Marcos Rezende disse que o povo não aguenta mais aumentar imposto e que a Prefeitura deve cortar gastos. Moreti respondeu que não haverá aumento de tributos.

O bancário aposentado Luiz Souto disse que desde 2010 está brigando com a Prefeitura por causa do IPTU. Segundo ele, a lei que instituiu a Planta Genérica de Valores previa atualização de valores dentro de dois anos. Porém, 11 meses depois, foi solicitado à Câmara reajuste de valores sem ser levada em consideração a capacidade contributiva do cidadão.

Sérgio Moretti disse que foi feito um estudo em cima das distorções e foi descoberto que os prédios estavam com valores venais defasados, por isso houve correção das distorções na Planta Genérica.

Indagado sobre as distorções, o secretário falou que as pessoas que estiverem descontentes com o valor cobrado devem procurar a Prefeitura e pedir revisão do valor.

 

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