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Empresas de ônibus oferecem tarifas de R$ 2,13 até R$ 2,62

11 de novembro de 2011 - 12:07

AS TARIFAS propostas pelas empresas participantes da licitação para o transporte coletivo em Marília apresentaram tarifas abaixo do valor previsto pelo edital, variando de R$ 2,13 a R$ 2,62.  

As duas empresas que obtiveram na Justiça o direito de participar da apresentação de propostas foram as que apresentaram menor valor de tarifas.

A abertura dos envelopes do Lote 01 (Zona Norte) foi às 9h. A Transporte Coletivo Grande Bauru Limitada , de Bauru, apresentou proposta no valor de R$ 2,1393. Para o Lote 02 (Zona Sul) a abertura dos envelopes foi por volta das 11h30 e teve como menor valor a tarifa apresentada pela Viação Cidade Sorriso Limitada, de Curitiba (Paraná), com valor estabelecido em R$ 2,1501.

 
Segundo José Carlos da Silva, presidente da Comissão de Licitação e Secretário de Administração, todas as planilhas vão ser analisadas e avaliadas com critérios técnicos para apurar se os valores apresentados são compatíveis com os valores das despesas e todo cronograma das empresas. “Somente depois de avaliado isso é que sairá a classificação das empresas e a divulgação por meio do Diário Oficial qual empresa efetivamente apresentou o menor valor”, ressaltou.
 
Apesar disso, ainda caberá recursos e argumentações por parte das empresas participantes, que poderão questionar o resultado e até mesmo pedir impugnação de alguma concorrente, caso entendam que há alguma irregularidade.
 
Silva destacou que o mais importante é que o valor apresentado pelas empresas ficou bem abaixo do previsto no edital, que tinha teto de até R$ 2,85 para a tarifa nos dois lotes. O maior valor apresentado pelas empresas ficou em R$ 2,35 para o Lote 01 (Zona norte) e R$ 2,62 para o Lote 02 (Zona Sul).
 
Liminares
 
As empresas Grande Bauru e Cidade Sorriso ingressaram com liminares no final da tarde de quarta-feira, por meio do advogado Cristiano Mazeto. Ele explicou que as empresas haviam sido inabilitadas pela comissão de licitação por causa dos dados do balanço. “Esta desqualificação não ficou comprovada na Justiça, que reabilitou, por meio de duas liminares, reincluindo as duas companhias no processo licitatório”, explicou. 

A abertura dos envelopes foi apenas mais uma parte do processo de regulamentação do transporte coletivo de Marília, rumo a implantação de uma concessão do serviço para duas empresas distintas, cada uma responsável por uma região da cidade. A regulamentação começou como uma reivindicação da população, que não queria mais apenas uma empresa explorando o transporte coletivo no município.

Empresários ressaltam crescimento de Marília
 
Os empresários participantes do processo licitatório para concessão do transporte coletivo em Marília e que apresentaram as menores tarifas ontem de manhã ressaltaram o crescimento e a “pujança” da cidade na hora de escolher disputar o certame.
 
Para Carlos Frederico Gulin, da Viação Cidade Sorriso, de Curitiba, no Paraná, Marília apresenta um potencial de crescimento que serviu de atrativo para a empresa na hora de escolher participar da licitação.
 
Presente em cidades do Paraná, Minas Gerais e Bahia, a Viação Cidade Sorriso diz ter uma proposta de qualidade no atendimento, com pontualidade e preço acessível. “É isso que a população espera, ao utilizar esse tipo de serviço. E essa é a nossa proposta, caso sejamos os vencedores da licitação”, ressaltou Gulin.
 
Questionado se a empresa utilizaria todo o prazo de 180 dias para viabilizar a instalação e funcionamento na cidade, Gulin explicou que o prazo é “razoável”, mas que, uma vez vencedores, pretendem operacionalizar o funcionamento no “menor tempo possível”.
 
O empresário José Antonio Jacomelli, da Transporte Coletivo Grande Bauru, ressaltou que Marília está em franco crescimento e esse foi o motivo de a empresa se interessar em disputar a licitação. Ele ponderou que ingressou com a liminar por entender que foi “alijado” do processo de forma injusta. “O que fizemos foi apenas buscar restabelecer a Justiça. Não queremos tumultuar o processo e esperamos sair vencedores”, explicou.
 
A Grande Bauru atua em cidades dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sobre o prazo de 180 dias para viabilizar o funcionamento em Marília, Jacomelli disse que o prazo “é suficiente e uma vez vencedores, deve estar em funcionamento conforme esse cronograma”.
 

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