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Entidades condenam corrupção política e comodismo popular

25 de fevereiro de 2011 - 16:42
CASTILHO – “Uma oportunidade como poucas de trocar informações, experiências e ouvir conselhos de pessoas que há tempos militam em entidades da sociedade organizada compromissadas com o combate à corrupção nas administrações municipais”. Foi com estas palavras que José Henrique da Silva definiu o I Seminário realizado na manhã desta sexta-feira (25) pela A.M.A. – CASTILHO, associação criada legalmente há 12 meses com o compromisso de lutar contra o desvio e a má administração do dinheiro público. Na qualidade de presidente da organização, “Men”, como é mais conhecido José Henrique, recebeu palestrantes de peso no cenário regional e nacional. Ali, todos tinham o compromisso de debater o papel das organizações civis no controle e fiscalização dos atos públicos. E foi exatamente isso o que fizeram o respeitado ambientalista e presidente do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Carlos Bocuhy; o militante Nilson Borges da Silva e o promotor público aposentado Luiz Orlando – ambos da ong MATRA (Marília Transparente), que representaram a AMARRIBO no encontro.
Em linhas gerais, os expositores falaram à platéia de aproximadamente 70 pessoas (dentre os quais, apenas o vereador Albecyr acompanhou todo o encontro) como se pode identificar a corrupção, onde e porque denunciar, como educar a população para tornar-se fiscal dos atos públicos. Também aproveitaram para condenar de forma clara a inércia que muitas pessoas demonstram (entre eles vereadores e promotores), permitindo que os casos de corrupção atinjam cada vez mais os muitos setores da administração municipal. “Uma administração honesta aplaude de pé a criação de entidades como estas [referindo-se à AMA, MATRA e Ordem], isso se não tiverem nada a esconder. Por isso, a inércia diante da corrupção seria nossa pior decisão de vida, enquanto prosseguimos reclamando da má qualidade dos serviços públicos oferecidos à comunidade”, enfatizou Luiz Orlando.
No período aberto aos debates, as perguntas expressaram a revolta popular e de entidades com os desmandos praticados por políticos, e questionaram sobre os mecanismos disponíveis para combater este mau. Conscientização, vigilância, denúncias e a busca constante de informações foram algumas das orientações transmitidas aos presentes.
O Seminário Regional sobre Controle Social e Combate à Corrupção nas Administrações Municipais foi promovido pela Associação de Moradores e Amigos de Castilho (AMA), com apoio das entidades Econg, Proam, Matra, Amarribo e Ordem.
 

Fonte: Marco Apolinário/Econg Regional

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