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Esgoto: para Cirino debate ainda não se esgotou

01 de dezembro de 2009 - 00:00

Mesmo após se reunir com o prefeito Mário Bulgareli na tarde desta segunda-feira para discutir o projeto que pretende privatizar o esgoto de Marília, o presidente do Sindimmar (Sindicato dos Servidores Municipais da Prefeitura de Marília) Mauro Cirino afirmou que o debate ainda não se esgotou. “Não é uma simples reunião que encerrará este assunto. O debate tem que ser mais amplo, precisamos revisar alguns pontos e analisar mais claramente pois os servidores do Daem temem por seus empregos e a população teme por taxas maiores na prestação de serviço”, observou.

Os trabalhadores do Daem realizaram uma assembleia ontem para discutir o projeto, que não estava na ordem do dia da Câmara Municipal de Marília, mas não declinaram para greve ou paralisação. “Houve expediente normal e o que optamos foi por uma concentração em frente à sede administrativa do departamento”, informou. A sede funciona na rua São Luiz, mas também possui um prédio que tem acesso pela avenida Rio Branco, no centro. Durante a realização da sessão extraordinária, Cirino pedia que o projeto não fosse incluído na ordem do dia e nem em sessão extraordinária. De fato, em nenhuma situação o projeto foi colocado em discussão ontem. “Existem muitas dúvidas e estas dúvidas precisam ser sanadas”, disse o sindicalista.

Votos contrários

O diretor do Sindimmar, Jefferson Emídio, informou que caso o projeto entrasse em votação ontem, a categoria havia conseguido o comprometimento de cinco vereadores que votariam contrário à privatização: Sydney Gobetti, Donizeti Alves, Yoshio Takaoka, Júnior da Farmácia e José Carlos Albuquerque. “Estes vereadores nos garantiram que seriam contrários ao projeto”, disse o diretor do sindicado dos servidores.

O vereador Donizeti Alves confirmou seu posicionamento contrário ao projeto sem uma ampla discussão e tranquilizou os servidores, ressaltando que os profissionais do departamento não podem ser demitidos pois são funcionários de carreira. “Mesmo que ocorra uma eventual privatização, estes servidores têm direito adquiridos e não serão demitidos”, mencionou. Donizeti informou que ontem, ao longo do dia todo, seu gabinete na Câmara recebeu intensas visitas de funcionários do Daem. “Não vou votar este projeto sem antes ocorrer um amplo debate com a sociedade”, declarou.

Fonte: Jornal da Manhã

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