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Está chegando a hora

26 de setembro de 2012 - 09:25

A duas semanas da eleição municipal, o clima começa a esquentar nos bastidores políticos e a busca pelo voto fica mais Intensa. Candidatos espalham santinhos pela cidade e tentam convencer o eleitor de que são o melhor para o município.

Sem poder colocar placas nas ruas por conta da prevalência do Código de Posturas do Município sobre a legislação eleitoral (Campanha Cidade Limpa), candidatos têm que se contentar com pequenos banners defronte a residências. Este ano as propagandas em vidros traseiros de veículos ganharam espaço e a disputa foi grande para conseguir a colagem nos carros.

Cabos eleitorais estão espalhados pela cidade com as camisetas de campanha para fazer os eleitores mudarem de ideia e fixarem na mente o número para votar na urna eletrônica em 7 de outubro.

Inúmeras sabatinas foram realizadas por igrejas, associações, faculdades e entidades para a apresentação das propostas dos candidatos a prefeito para os próximos quatro anos.

Com o debate realizado na noite de sábado pela Band, a exposição televisiva dos concorrentes à Prefeitura ainda poderá ser feita em outro debate, no próximo sábado (29), às 9h, na TV TEM. Vale lembrar que Marília ainda não tem a propaganda eleitoral gratuita transmitida pela TV – hoje o programa é exibido somente em emissoras de rádio.

Já os candidatos a vereador, tentam ganhar o voto através de reuniões com as comunidades e com o horário eleitoral gratuito do rádio. Os vidros traseiros de veículos também ajudam a divulgar as candidaturas à Câmara Municipal. Serão 13 vagas disputadas e a expectativa é que a briga seja acirrada.

Quanto às pesquisas eleitorais que surgem na cidade, o eleitor ainda tem o "pé atrás" com algumas delas e os candidatos preferem acreditar na resposta das pessoas nas ruas, ainda mais sabendo que os contratantes muitas vezes estão ligados aos próprios políticos.

Nesta eleição os candidatos que compram votos vão ter a ação dificultada pela Polícia Federal. O flagrante em candidato a vereador na eleição passada, que inclusive custou a impugnação e consequente perda dos direitos políticos dele, deve ter servido de exemplo para aqueles acostumados em en¬regar cesta básica, remédio, dentadura e dinheiro em troca do voto.

O eleitor não pode jogar no lixo a chance de melhorar a cidade onde mora. Os R$ 50 ou R$ 100 "dados" por candidatos podem parecer rentáveis, mas lucrativo mesmo é o cidadão ter remédios e médicos em postos de saúde, ruas sem buracos e água na torneira ao invés de aceitar ser comprado por políticos corruptos.

*Editorial Jornal da Manhã de Marília

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