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Ex-prefeito de Balbinos está foragido; defesa vai recorrer

16 de julho de 2010 - 00:00

A defesa do ex-prefeito de Balbinos, região de Bauru, Ed Carlos Marin, que teve a prisão decretada na tarde de anteontem e que está foragido da Justiça, vai entrar hoje com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça (TJ) para tentar reverter a decisão da Justiça. De acordo com o advogado Heraldo Bromati, seu cliente não vai se apresentar até julgamento da liminar que permitiria a ele aguardar em liberdade até o fim do processo. Para a Justiça, Marin é considerado foragido.

O réu é acusado pelo Ministério Público (MP) de contratar servidores sem concurso, falsificar documentos públicos e coagir testemunhas através do uso de violência ou grave ameaça enquanto era prefeito. Em outubro de 2008, ele teve sua prisão preventiva decretada pelo TJ, mas habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu liminarmente a ordem de prisão. No início desse mês, o mesmo STJ cassou a liminar que o mantinha em liberdade.

O advogado de Marin chegou a solicitar à juíza de Pirajuí revogação da prisão preventiva de seu cliente sob o argumento de que as testemunhas de acusação que alegavam suposta coação por parte do réu já haviam sido ouvidas, mas o pedido foi negado. No final da tarde de anteontem, o Fórum de Pirajuí expediu novo mandado de prisão contra ele, mas o Jornal da Cidade apurou que ele estaria fora da cidade desde que a liminar que impedia sua prisão foi cassada pelo STJ.

“Eu estou elaborando o habeas corpus e vou impetrá-lo amanhã (hoje) junto ao Tribunal de Justiça. Ele (Marin) vai aguardar o julgamento do habeas corpus (para se apresentar)”, revela Bromati. “A juíza decretou a prisão preventiva sob o argumento de que precisava ouvir o co-réu porque ele estaria sendo pressionado. Mas nós temos provas nos autos de que isso não está acontecendo e vamos impetrar o habeas corpus para ver o entendimento do tribunal”.

O advogado explica ainda que continua aguardando a publicação do acórdão com decisão do STJ de cassação da liminar para recorrer junto ao órgão, em Brasília. O ex-prefeito foi afastado do cargo pela primeira vez em abril de 2007, com base em ação civil pública ajuizada pelo MP após denúncia feita pelo então vereador Paulo Sérgio Guandalim, mas reassumiu sete dias depois por meio de liminar concedida pelo TJ.

Fonte: Jornal da Cidade/Bauru

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