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Famema fala pela primeira vez sobre nova CPI contra a Fumes

10 de junho de 2010 - 00:00

O diretor geral da Faculdade de Medicina de Marília (Famema), José Augusto Ottaiano, prestou esclarecimentos na noite desta quarta (9) para a sociedade mariliense sobre os gastos vinculados ao trabalho realizado no município. Prestação de contas foram feitas durante audiência pública que aconteceu no auditório Dr. Mário Alberto Consentino, na Famema, para rebater as críticas levantadas pelo Poder Legislativo. Durante a reunião, da qual participaram representantes das Associações de Bairros de Marília, apresentou balancete que já foi encaminhado à Câmara Municipal e à Prefeitura.

A Fumes voltou a ser investigada após nova instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Os vereadores querem apurar denúncia de irregularidades que teriam sido praticadas pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília (Fumes), mantenedora da Famema, sendo esta última responsável pelo Hospital das Clínicas (HC) e Hospital Materno Infantil (HMI).

Essa foi a primeira vez que o diretor da Famema se colocou em relação ao desejo de investigação da Fumes por parte da Câmara de Vereadores. Na ocasião, além de apresentar o balanço da mantenedora no período de 2006 a 2010, Ottaiano criticou a comissão da CPI e afirmou que o ato não tem a intenção de proteger a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS). “Desde a primeira tentativa de CPI, a intenção é desviar o foco de várias coisas que acontecem e que vocês sabem muito bem que realmente acontecem”, disse.

Ele também afirmou que ao agredirem a Famema, estão agredindo a própria população e destacou: “Eles (Prefeitura) cobram tudo da gente. Pagamos lixo, água, IPTU, tudo. Mas quando chegamos em São Paulo para buscar uma verba para um dos hospitais, nos respondem que não vamos conseguir porque estamos com duas CPIs aqui.”

Ainda sobre idoneidade da administração do complexo Famema, Ottaiano falou: “Aqui não tem nenhum trombadinha, não realizamos um trabalho de forma simples, é tudo documentado. Tem,os consciência que existem 3 mil famílias que dependem do salário que recebem aqui, pelo menos 12 mil pessoas, se calcularmos quatro pessoas por família de trabalhadores.” E completou: “Esses funcionários querem reajuste salarial, faz anos que não temos.”

Ottaiano informou que a Famema nunca negou acesso a nenhum documento, mas que nunca houve solicitação protocolada para análise por parte de ninguém. Ele também criticou a cobertura jornalística sobre o caso feita pelos meios de comunicação de Marília. “Em menos de duas semanas tem 58 publicações falando mal da gente. Tem um dia que foram 12 publicações. E isso somente nos jornais impressos, fora rádio e televisão.”

Fonte: Correio Mariliense

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