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Fim próximo

08 de fevereiro de 2011 - 17:16

A utilização do lixão de Marília já está com seus dias contados, já que sua interdição é iminente e deverá ocorrer nos próximos dias.

Foi encaminhado à diretora da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), ligada a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, documento que pede pela interdição do lixão.

Junto com o documento – proposta de interdição -, segundo o engenheiro Paulo Wilson Pires de Camargo, gerente da Agência Ambiental da Cetesb, agência de Marília, foi encaminhado também todo o histórico do caso do lixão da cidade, que fica no distrito de Avencas, e também o relatório sobre a situação do local.

“O processo será analisado pela diretora da Cetesb, incluindo os setores técnico e jurídico, para então ser encaminhado ao secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas, que é quem, ao final do processo, assina a interdição”, detalhou Camargo.

A partir daí, a interdição é recebida pela agência da Cetesb de Marília para expedição do auto de infração de imposição de penalidade de interdição definitiva, impedindo de vez que o lixão seja usado. A estimativa é que o processo deve levar de 10 a 15 dias.

 

Repercussão

O caso do lixão de Marília vem ganhando repercussão em diversos âmbitos e também foi abordado na primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores no final da tarde de ontem. O vereador Sydney Gobetti, por exemplo, fez uso da palavra para lembrar que uma licença ambiental para um novo aterro demora de um a dois anos para ficar pronta e, mesmo assim, até hoje Prefeitura não entrou com pedido necessário para dar início a esse processo.

Apesar de não agilizar na tentativa de conseguir uma licença para um novo local a ser utilizado como lixão, a Prefeitura anunciou que está preparando edital para licitação visando contratação de empresa para transportar o lixo da cidade para aterro sanitário em outro município. O mesmo vereador abordou essa alternativa a que a municipalidade vai recorrer, alertando que em cinco meses desse procedimento o custo disso será equivalente ao custo de um novo aterro, cerca de R$ 2,5 milhões.

“Mais uma vez a população vai pagar caro pela falta de planejamento da administração”, declarou o vereador.

Até o final da tarde de hoje, o edital para a contratação do serviço de transporte do lixo da cidade ainda não havia sido divulgado na página de licitações do site da Prefeitura de Marília.

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