Força Sindical: Manifesto deve reunir milhares no Centro

Manifesto pacífico encabeçado por sindicatos trabalhistas deve movimentar o centro da cidade hoje pela manhã. O protesto, que pretende reunir milhares de pessoas da sociedade civil organizada, destaca a luta por um Brasil melhor, com mais qualidade de vida para a população, melhores condições de trabalho, mais saúde e educação.

A ação vem sendo planejada pela Força Sindical mariliense há vários dias e segue o calendário nacional de protestos no chamado Dia Nacional de Luta. A expectativa é de que haja atos de manifestação em todo o país, incluindo todas as capitais brasileiras. Próximo a Marília, devem ser realizadas ações em Araçatuba, Bauru e também Ourinhos.

O presidente da Força Sindical, Irton Siqueira Torres, diz que é impossível estimar a quantidade de pessoas presentes no manifesto, mas reforça que a expectativa é a melhor possível. Desde segundafeira, mais de 50 mil panfletos foram distribuídos aos moradores e trabalhadores da cidade alertando sobre as reais condições do Brasil e também sobre as bandeiras de luta da entidade trabalhista.

“Iniciamos uma grande panfletagem na segundafeira e acreditamos em uma boa adesão da população. Estamos esperando o máximo de pessoas possível e que cada um vá à manifestação levando faixas e cartazes com seus pedidos de melhorias.” Ele cita que a Hora D do manifesto acontecerá entre 11h e meio-dia, horário em que os manifestantes da cidade devem estar em frente ao Paço Municipal.

A concentração para a passeata ocorre às 9h, em frente à Catedral Basílica de São Bento. De lá, os manifestantes percorrerão a rua 9 de Julho com sentido à avenida Sampaio Vidal. Em seguida, será descida a Coronel Galdino e a rua São Luiz, voltando pela rua Campos Sales até a Sampaio Vidal novamente.

O protesto termina em frente à prefeitura. “O manifesto mostra a indignação da população com as atuais condições enfrentadas no país e pedimos para que seja realizado de forma pacífica, respeitando os direitos de todos os cidadãos. Estamos na rua para manifestar com ordem e democracia”, ressalta Torres.

Além da melhora na qualidade de vida e condições de trabalho para os profissionais, a Força Sindical luta também pela diminuição da jornada de trabalho para 40 horas semanais, distribuição de renda, justiça social, fim do fator previdenciário, mais investimentos em saúde e educação, reforma agrária e fim dos leilões do petróleo, entre outros.

Fonte: Jornal da Manhã