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Governo amplia teto para financiamento de imóveis com uso do FGTS

02 de outubro de 2009 - 00:00

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu aumentar o valor a ser financiado das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, de imediato, os moradores de cidades com mais de 250 mil habitantes poderão obter financiamento de imóveis no valor de até R$ 100 mil. Antes, o valor era de até R$ 80 mil. Para os municípios com mais de 1 milhão de habitantes, o valor a ser financiado será de até R$130 mil. Antes, esse teto vigorava somente nas capitais do Rio de Janeiro, de São Paulo e no Distrito Federal.

As regras começarão a valer a partir do momento em que a decisão for publicada no Diário Oficial da União. Como a reunião terminou após as 17 horas de hoje (1º), o que inviabilizou a publicação nesta sexta-feira (2), o governo acredita que a partir de segunda-feira (5) o novo teto começará a valer.

Outra decisão tomada pelo Conselho Curador  do FGTS afeta as capitais que passarão a contar com o teto de R$ 130 mil. No entanto, essa regra só começará a valer a partir de janeiro de 2010. “Ampliamos a oferta de recurso público tendo em vista a realidade do preço de mercado. Nas grandes cidades os imóveis estão mais caros”, informou.

Luppi disse ainda que devido a ampliação dos investimentos no programa habitacional, o ministério terá que articular um aumento dos recursos destinados ao FGTS no orçamento para o próximo ano. “O orçamento previsto hoje é de R$ 18 bilhões, que até agora tem sido suficiente. Em dezembro, vamos fazer uma nova discussão para avaliar que valores nós teremos que pedir a mais para o orçamento”, disse.

O ministro afirmou ainda que, em dezembro, haverá uma reavaliação dos valores a serem financiados com os recursos do FGTS para os imóveis fora do programa habitacional do governo, que pretende construir 1 milhão de casas até 2010. “Já está na pauta. Vamos reavaliar todo o processo da Resolução 460, que trata de valores de imóveis. Nós vamos fazer uma grande discussão sobre isso. Há dois anos esses valores estão parados e nós achamos que os valores estão um pouco defasados”, afirmou.

 

Fonte: Agência Brasil

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