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Inadimplência pode provocar despejo de até 782 mutuários inadimplentes

21 de junho de 2010 - 00:00

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) possui o índice de inadimplência de 45% na cidade, um dos maiores registrados no Estado. Dos 1.740 imóveis ainda não quitados pelos mutuários em Marília, 782 deles estão com três ou mais parcelas em atraso, número que causa preocupação, pois medidas judiciais de reintegração de posse estão prestes a serem impetradas.

O alerta foi efetuado pela Companhia nesta semana, que aponta ainda que 32 moradores já perderam a casa própria devido o não pagamento das parcelas mensais combinadas. Essas moradias foram desocupadas por desistência ou não cumprimento de contrato dos mutuários originais.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do CDHU, das 12 regiões onde a companhia atua, Marília é a 5ª que mais deve. Setor de comunicação explica que o mutuário torna-se inadimplente a partir da terceira parcela em atraso e, quando isso ocorre, a CDHU envia uma correspondência ao titular do contrato, alertando sobre as consequências do não pagamento.

Após o quinto mês em débito, o envio de prestações é bloqueado. A partir de então é iniciada a fase de negociação da dívida para que o mutuário inadimplente tenha mais oportunidades de renegociação das dívidas, com planos especiais.  Esgotadas e recusadas todas as oportunidades, a CDHU propõe as ações judiciais, cujo objetivo é promover a rescisão contratual, o que resultaria em um processo de reintegração de posse.

Os plantões para a regularização de contratos inadimplentes ou irregulares em Marília estão previstos para o final do segundo semestre deste ano. O interessado em regularizar a sua situação pode entrar em contato com o escritório da Companhia na cidade ou visitar o site www.cdhu.sp.gov.br. Na página constam informações sobre o financiamento, a emissão de boletos de pagamento, cálculo de débito, parcelamento de dívida, propostas de renegociação, entre outros serviços.

Mais dois empreendimentos da CDHU estão em fase de aprovação em Marília, ainda sem data de início. Um deles será destinado ao atendimento de moradores de área de risco e o outro a população em geral.

Fonte: Correio Mariliense

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