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Inchaço: Governo mineiro cria 1.314 cargos comissionados

25 de janeiro de 2011 - 12:39

A administração de Antonio Anastasia (PSDB) à frente do governo de Minas Gerais já tem início com a criação de 1.314 cargos comissionados (de preenchimento sem concurso) nos próximos quatro anos, representado um amento de 7% no total de comissionados do Estado. A alegação do governo é de que a ampliação da estrutura é necessária e terá um impacto baixo no orçamento.

A reportagem ouviu a secretária do Planejamento do Estado, Renata Vilhena, que explicou que dos cargos a serem criados, 580 estão destinados ao sistema prisional e devem demorar mais para serem preenchidos. "Estamos construindo 144 novos presídios, mas só vamos convocar o pessoal quando eles estiverem prontos. Já do restante dos cargos, a expectativa é preencher 60% já este ano", afirmou.

Dos demais cargos, a Saúde e a Integração do interior do Estado são as áreas mais atingidas; e também foram criadas secretarias especiais para o planejamento da Copa do Mundo de 2014 e para cuidar da região metropolitana da capital mineira, Belo Horizonte.

O próprio governo do Estado de MG declarou que se todos os cargos fossem ocupados imediatamente, o impacto na folha salarial estadual seria de R$ 54 milhões por ano, ou 0,25% do orçamento gasto com pessoal.

A situação em Minas vai na contramão do que vem ocorrendo em vários outros estados do Brasil, já que muitos governadores que assumiram no começo do mês tomaram como primeiras medidas o corte de comissionados para poupar gastos. É o caso, por exemplo, de Rondônia, em que o governador Confúcio Moura (PMDB) anunciou que iria reduzir o número de comissionados de 7.960 para no máximo 4.000.

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