Incompleta, plataforma de transbordo depende de nova licitação para operar
Uma obra “simples” e que garantiria o transbordo de lixo dentro dos padrões ambientais determinados pela Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) ainda depende de uma licitação para ser totalmente concluída e entrar em operação.Essa é a situação da plataforma de transbordo de Avencas (próxima ao aterro encerrado) que começou a ser construída em abril de 2012 e até agora não foi concluída.
Segundo o Correio Mariliense apurou, a Secretaria de Obras já concluiu os levantamentos necessários e elaborou projeto para terminar a obra. “Todos os documentos neste sentido já foram providenciados e encaminhados para a Prefeitura de Marília. Agora dependemos de recursos financeiros para dar início a licitação e concluir o serviço”, explicou o secretário Emilio Carlos.
Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Avelino dos Santos Modelli, falta muito pouco para concluir a plataforma. “São obras de acabamento, nas laterais da plataforma e que podem ser realizados num prazo até curto. Mas dependemos do andamento feito pela Secretaria de Obras, com a licitação”, ressaltou.
Modelli explicou ainda que a parte burocrática já está praticamente toda pronta, faltando apenas as obras de acabamento para dar entrada no pedido de licença ambiental junto a Cetesb. “Concluída essa etapa, estaremos em plenas condições de dar início ao trabalho por meio da plataforma”, ressaltou.
O caso
A falta da plataforma de transbordo já ocasionou a aplicação de uma multa pela Cetesb, no valor de R$ 18,4 mil. O lixo continua sendo despejado no chão e colocado em caçambas para o transbordo por meio de uma máquina retroescavadeira. Inicialmente a previsão era concluir a obra até maio, mas esse prazo inicial foi alterado quando surgiu um problema geológico (uma rocha), que obrigou a construtora Nelmo Engenharia a refazer o projeto.
Depois, houve um período de chuvas que provocou novo atraso. Quando se tinha a expectativa de que a obra seria concluída, novamente houve atraso por conta da contratação de empresa terceirizada para fazer outros serviços acessórios na obra. No final de outubro a reportagem voltou a questionar as secretarias de Obras e Serviços Urbanos, sobre o início dos trabalhos. Na ocasião, Elias Mesquita, da Secretaria de Serviços Urbanos, afirmou que seria feito um “teste” na quinta-feira da semana seguinte, para que o transbordo tivesse início. A estação é uma exigência da Cetesb, para que não haja contaminação do solo.
