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Indústria da construção cresceu em 2008, apesar da crise

18 de junho de 2010 - 00:00

Pesquisa divulgada nesta sexta (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela expansão da indústria da construção em todos os grupos de produtos e serviços, nas empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas. Segundo o IBGE, os programas de financiamento e apoio a projetos de infraestrutura nas áreas de energia elétrica, energia renovável, petróleo e gás natural, logística e telecomunicações foram fundamentais para o crescimento do setor.

Outros fatores favoráveis foram o crescimento da renda familiar e do emprego, o aumento das operações de crédito destinadas à habitação e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de insumos da construção. Além disso, a economia cresceu mais de 5% ao ano pela segunda vez consecutiva.

Em relação a 2007, obras de infraestrutura cresceram 27,1%, as edificações industriais, comerciais e outras edificações não residenciais, 28,8%, e o grupo serviços especializados para construção, 21,1%. O valor do segmento de edificações residenciais avançou 20,7%, em função do aumento observado em edifícios residenciais (21,2%).

Segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), em 2008 o valor das incorporações, obras e serviços foi de R$ 159,0 bilhões, com um aumento de 22,3% em termos nominais e 12,3% em termos reais em comparação a 2007. A receita líquida das empresas foi de R$ 149,6 bilhões, um crescimento nominal de 19,8% em relação ao valor de 2007, de R$ 124,9 bilhões.

O IBGE informa que as obras e serviços do setor somaram R$ 154,1 bilhões, dos quais R$ 67,6 bilhões foram construções para entidades públicas, que representaram 43,9% do total, participação maior do que a observada em 2007 (40,3%).

A pesquisa mostra também que as 56,6 mil empresas ativas do setor da construção ocuparam aproximadamente 1,8 milhão de pessoas em 2008. O gasto total com o pessoal foi R$ 38,2 bilhões, dos quais R$ 25,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, o que significou uma média mensal de 2,6 salários mínimos. Em 2007, o gasto total com o pessoal foi de R$ 29,3 bilhões e, deste valor, R$ 9,6 bilhões foram em salários, retiradas e outras remunerações.

Fonte: Agência Brasil

 

 

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