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Indicados ao Conselho de Ética da Câmara têm pendências judiciais

14 de março de 2011 - 11:21
Até quarta-feira o Congresso deve formar o Conselho de Ética da Câmara. Do total de 35 membros que deve compor o colegiado (entre titulares e suplentes), até sexta-feira, 10 já haviam sido indicados pelos partidos. Desses, segundo matéria publicada no sábado pelo jornal O Estado de São Paulo, dois tem pendências com a Justiça, um ganhou destaque pela contratação de parentes e outros dois se notabilizaram em casos de colegas que ficaram sem punição.

Indic(i)ados

O deputado federal que representa Marília na Casa, Abelardo Camarinha, é um dos indicados para compor o Conselho de Ética que possui problemas com a Justiça. Camarinha é réu em quatro ações no STF (Supremo Tribunal Federal) e é, ainda, investigado em outros seis inquéritos. Ele responde a processos por crime ambiental, de responsabilidade, contra a lei de licitações e contra a honra. Na lista dos inquéritos estão acusações por crimes contra a ordem tributária, finanças públicas, de responsabilidade e improbidade administrativa.

Integrante do conselho desde a legislatura passada, Marcos Medrado é alvo de inquérito por crime eleitoral. O parlamentar afirmou que, apesar de ter sido presidente estadual do PP, não se envolveu com a prestação de contas do partido, questionada na Justiça.

Já o deputado Vilson Covatti, outro indicado ao Conselho, praticava nepotismo na Câmara, contratando cunhados. Obrigado a demiti-los após decisão do STF, o deputado nomeou concunhadas. Sob pressão da opinião pública, ele as exonerou depois.

Brando

Desde que José Carlos Araújo assumiu a presidência do colegiado, em 2009, e deve ser reconduzido ao cargo este ano, nenhum parlamentar foi punido, nem mesmo Edmar Moreira, conhecido como "deputado do castelo", que foi acusado de usar verba indenizatória para contratar empresas de sua família, em relatório assinado por Sérgio Brito.

(VM, com informações do jornal O Estado de São Paulo)

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