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IPTU: População faz mais um manifesto contra o aumento abusivo

12 de março de 2013 - 10:22

Na tarde de ontem novamente a população protestou contra o aumento da cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Indignados, questionaram a ausência de respostas dos vereadores que votaram a favor da nova Lei do IPTU e pediram a redução das alíquotas.

O vice prefeito Sérgio Lopes Sobrinho compareceu ao manifesto e informou que o Prefeito Vinícius tem muitos compromissos e só atenderia a população caso houvesse uma reunião “pacífica”.

Ele ainda informou que os carnês que sofreram aumento foram protocolados na Prefeitura para análise. Sobre a revogação da Lei, afirmou que “foi votada pela Câmara. Lei votada deve ser cumprida”. O vice pegou os carnês de alguns munícipes e disse que iria analisar.

Diante das afirmações, os manifestantes disseram não acreditar nas promessas do vice e continuaram os protestos. Sob os questionamento “somos inquilinos do prefeito?” seguiram para a sessão da Câmara.

 

Comissão

Durante a sessão camarária, o Presidente do Legislativo, Luiz Eduardo Nardi, acatou a solicitação verbal do vereador Wilson Damasceno e formou uma comissão, composta por Sônia Tonin, José Bássiga e Samuel da Farmácia, para atender a população, que aguardava na sala Nassib Cury.

Os manifestantes criticaram os valores venais atribuídos aos imóveis e cobraram soluções. Damasceno informou que pediu a Vinícius a revogação da Lei, pois somente o Prefeito tem constitucionalidade para tanto, mas não teve resposta. Ele ainda afirmou que Sérgio Lopes Sobrinho, na condição de vice presidente, não poderia ter recolhido os carnês de alguns manifestantes.

Sônia Tonin disse que por enquanto os cidadãos devem protocolar pedido de revisão de valor para adiar o pagamento do imposto. Já Samuel falou que é quase impossível reverter a cobrança neste ano.

Por fim, a comissão e seis representantes populares irão tentar marcar uma reunião com o prefeito para discutir o assunto.

Segundo Sônia Tonin, “o Prefeito está colhendo o fruto amargo de uma campanha que abusou do poder econômico”.


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