IPTU:População faz manifestação em frente à Prefeitura contra o aumento abusivo
Representantes de associações de bairros, líderes comunitários e a população de modo geral protestaram hoje contra o aumento do valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e da Taxa dos Bombeiros. Os manifestaram cobraram uma resposta da Administração Municipal sobre os valores do imposto. Porém, a Prefeitura informou que o prefeito Vinícius Camarinha está em São Paulo. O Vice Prefeito Sérgio Lopes Sobrinho não se manifestou.
Segundo o vereador José Bássiga, que compareceu ao manifesto, provavelmente não será revogada a Lei que aumentou o valor do IPTU, mas que as distorções nos valores serão corrigidas.
Aumento do imposto
Vários presentes reclamaram do aumento abusivo do imposto neste ano. Em 2012 o aposentado Clóvis Faggionato pagou R$ 220,00. Neste ano, terá que arcar com R$ 1.033,00. “Isto é um absurdo. Moro com a minha mãe, que também é aposentada. Não tenho como pagar”, disse.
Marilena Monteiro e Ana Maria Perineti protestaram contra o aumento do imposto.
Este também é o caso de Ana Maria Perineti, que mora no bairro Vila Jardim e pagará R$ 800,00 pelo imposto. Porém no ano passado pagou R$ 200,00. O imposto de sua filha, que mora em uma casa de madeira no mesmo bairro, é de R$ 800,00, mas em 2012 foi cobrado R$ 170,00.
Para Marilena Monteiro, que mora no Jardim Colibri, o valor venal de sua residência é muito alto. “Este valor não consta nem na escritura de registro da minha casa. O valor venal da casa do meu vizinho, que tem a mesma metragem que a minha, é menor”, falou. Neste ano, foi cobrado R$ 740,00, mas no ano passado a cobrança foi de R$ 200,00.
Os manifestantes ainda se queixaram da comissão formada para reavaliar o valor cobrado. Segundo eles, a comissão não tem conseguido solucionar o problema.
Para Mariza Ebe Teron, o problema da cobrança abusiva é consequência da apatia da população. “Onde está a população de Marília neste momento? O que ela fez quando a lei do IPTU foi votada? Por que não acompanha as sessões da Câmara?”.
As idealizadoras do ato, as líderes comunitárias Solange Marconi e Eunice Muller, informaram que caso não seja feita nenhuma ação para reverter a cobrança, os manifestantes irão fazer um abaixo assinado e entregar ao Ministério Público.