Jornal Diário não defende informações inverídicas sobre a Matra

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou no início de fevereiro que o Jornal Diário abstenha-se de divulgar notícias que liguem o nome da entidade ao ex-delegado da Polícia Federal, Washington Menezes, que foi preso no ano passado por corrupção, peculato e formação de quadrilha. O juiz da 2ª Cível de Marília, Ernani Desco Filho, já havia determinado em primeira instância que o jornal parasse de noticiar informações ofensivas à honra da Matra.

O jornal vinha divulgando que o ex-delegado era um dos fundadores da entidade, o que não é verdade. Assim, a Matra interpôs uma Ação Inibitória. Agora, um novo acórdão, assinado pelo relator Carlos Alberto Garbi, afirma que o jornal Diário não defendeu a veracidade da informação publicada, nem esclareceu a fonte ou a base de informação para fazer a ligação entre Washington e a Matra.

“O Delegado Federal apontado não consta como um dos fundadores da agravada, como se extrai do exame da ata de fundação da organização não governamental. Daí decorre que não poderia a agravante associar o nome de pessoa supostamente corrupta à agravada, que justamente defende a probidade em órgãos públicos”, escreveu o relator.

Assim, o relator decidiu pela não ligação do nome do ex-delegado à entidade, mas que o jornal poderá divulgar qualquer informação referente à Matra.

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