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Lojistas reclamam de propagandas políticas

25 de agosto de 2010 - 00:00

Centenas de lojistas que fazem parte da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), reclamaram de forma concentrada no último sábado, do exagero das propagandas políticas na região central da cidade, principalmente no que se refere aos carros de som e as bandeiras nos cruzamentos das principais ruas centrais. “Toda vez que temos eleição o problema é o mesmo”, lamentou o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, ao defender a necessidade de disciplinar esse tipo de comportamento agressivo. “O pouco que é regulamentado não é respeitado e muito do que poderia ser evitado não é normatizado”, disse o dirigente que em todo ano de eleição recebe esse tipo de reclamação e toma as devidas providencias junto aos órgãos competentes. “Nada podemos fazer e nada é feito por quem deveria fazer”, falou.

As reclamações mais contundentes por parte dos comerciantes são quanto aos carros de som, que nesta época do ano se multiplicam e ficam se revezando entre um e outro candidato com volumes de som elevados. Por haver o maior número de pessoas circulando pelos corredores centrais da cidade, e em alguns pontos nos bairros de maior concentração de lojas, os contratados pelos políticos aumentam o volume, passam com o carro em uma velocidade menor e além de provocarem o desconforto sonoro, ainda em alguns casos causam lentidão no trânsito. “Vamos enviar ofícios os órgãos fiscalizados e sugerir que uma atenção seja dada a população neste sentido”, falou o presidente da Acim.

Para o superintendente da associação comercial, José Augusto Gomes, existem leis municipais, estaduais e federais que orientam sobre a utilização do som em veículos e locais abertos, bem como o código de posturas do município, que também rege sobre o assunto, no entanto, a fiscalização, bem como mensuração do som são detalhes que dificultam o cumprimento da lei. “Não só a questão de quem vai fiscalizar, mas também os equipamentos a serem utilizados por eles”, disse o dirigente ao lembrar que outro empecilho para o flagrante é a questão da mobilidade. “Por ser som em veículo é complicado enquadrá-lo, no entanto, é preciso saber se existe licença para isso ou algo do gênero”, comentou José Augusto Gomes que irá se informar sobre o assunto e explicar ao comerciante quando houver a reclamação.

As bandeiras também passam a ser incômodas por serem grandes, ocuparem muito espaço nas calçadas e cruzamentos de ruas, além de prejudicarem as vitrines e aglomerarem pessoas. “As reclamações variam entre o carro de som alto, as bandeiras encostando nas pessoas e nos carros, além de pessoas panfletando, que não se enquadram ao Código de Posturas”, comentou Sérgio Lopes Sobrinho que pede paciência aos comerciantes associados neste período de eleição. “Ainda bem que é por pouco tempo”, disse. 

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