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Manifestantes protestam contra homenagem a Feliciano em Marília

15 de julho de 2013 - 15:05

O deputado federal Marco Feliciano (PSC), que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, esteve em Marília (SP) na noite de sábado (13) para participar de um evento religioso na igreja Assembleia de Deus. Além disso, o deputado foi homenageado na Câmara de Vereadores.

A presença do pastor atraiu cerca de 50 manifestantes que protestavam contra a postura do deputado, mas um cordão de isolamento da Polícia Militar manteve o grupo a 50 metros da igreja. “Os manifestantes puderam ficar além do cordão. Nós garantimos o direito deles se manifestarem e o direito ao culto religioso.

Estabelecemos um perímetro de segurança para evitar que houvesse um confronto entre os membros da igreja e os manifestantes”, explicou o capitão da PM, Fabiano Mendonça.

O pastor Marco Feliciano causa polêmica desde que assumiu a presidência da CDHM por causa de suas declarações a respeito do homossexualismo.

Dentro da igreja, cerca de 800 pessoas, segundo a organização, acompanharam o culto que teve duas horas e meia de duração. “Estamos em um Estado democrático de direito, a constituição garante o ir e vir das pessoas. Ele, como cidadão brasileiro, se deslocou de Brasília (SP) e veio aqui a Marília dar uma palestra. Não vejo nenhum inconveniente”, afirma o aposentado Olegário Antônio da Silva, que participou do culto religioso.

Homenagem

A Câmara dos Vereadores de Marília aproveitou a vinda do deputado federal no fim de semana para homenageá-lo. A iniciativa foi do vereador José Menezes e Marco Feliciano recebeu o título de visitante ilustre.
“O deputado tem causado polêmica, mas no meio gospel ele é querido. O que fizemos foi uma singela homenagem por ele ser um visitante ilustre. Se vier a Marília o organizador da Parada Gay de São Paulo e ele for homenageado, acredito que não terá um evangélico protestando”, diz o vereador do PSL, José Ferreira de Menezes.

A equipe de reportagem da TV TEM foi impedida de gravar imagens do culto. Apenas fotógrafos puderam entrar sob a supervisão de funcionários da igreja. Do lado de fora, muita gente reclamou da homenagem e da postura do deputado federal. Marco Feliciano não quis gravar entrevista. Um assessor informou que ele não falaria mais sobre política.

Fonte: G1

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