Manifestantes realizam limpeza simbólica da Prefeitura e protocolam pedido de sind. contra Nelsinho
Devido aos inúmeros casos de corrupção revelados nos últimos meses no município, o movimento social de Marília vem realizando diversas ações com o objetivo de dar um basta à Corrupção.
Ontem (11), por exemplo, membros do Fórum Social de Marília realizaram um ato simbólico de limpeza na Prefeitura.
Na ocasião, munidos de vassouras e megafone, o Fórum protocolou um requerimento exigindo que o prefeito Mário Bulgareli abra um processo administrativo para investigar as denúncias de que o secretário da Fazenda e Chefe de Gabinete do Municipio, Nelson Granciéri – o Nelsinho – estaria cobrando propina de fornecedores da Prefeitura.
“Essa manifestação reflete a indignação de uma parte significativa da população mariliense, que além dos descasos que nós temos na cidade, vários problemas como greve de médicos a mais de seis meses, licitação do transporte coletivo com vário problemas até hoje, questão do lixo, nós temos agora mais uma denúncia de corrupção que paira sobre o governo Mário Bulgareli: Nelsinho”, comenta o membro da UJS (União da Juventude Socialista), Luciano Cruz.
De acordo com Luciano, essa é a primeira manifestação de uma série que os membros do Fórum pretendem realizar até que se apure as denúncias de corrupção contra Nelsinho e também outras denúncias referentes ao governo Bulgareli, como as quês estão sendo investigadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Merenda.
“Nós vamos até o fim para que se apure os fatos e, se eventualmente for provado, nós vamos seguir até pedir a cassação do prefeito e de todos aqueles que tiveram envolvimento com esses atos”, afirma Luciano Cruz.
XINGAMENTOS E AMEAÇAS
Durante a manifestação, um grupo de pessoas, dentre eles funcionários da Prefeitura, xingaram e ameaçaram os membros do Fórum Social de Marília.
Diversos manifestantes usaram o megafone para defender a liberdade de expressão.
“A grandiosidade de nossos atos é medida pelo tipo de palavras que usamos. Não devemos reagir às provocações. Nossa manifestação é legítima”, disse o coordenador da ELAM (Escola Livre de Artes de Marília), Márcio Martins.