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Marília: Término de casas populares atrasa e vira embate judicial

05 de agosto de 2010 - 00:00

O fim das obras das casas populares dos distritos de Avencas e Rosália, que estava previsto para a segunda quinzena de agosto, deve ser adiado mais uma vez.

Funcionários da empresa Cofel – que deveria terminar as obras -, deixaram o local e acionaram a Justiça para cobrar a falta de pagamento por dois meses de trabalho.

“A gente fez paralisação, mas não resolveu. A empresa diz que a prefeitura não pagou, mas fomos contratados por eles e é a empresa que nos deve explicação. Tem gente que, sem salário, chegou a passar fome”, diz um funcionário que não quis ser identificado.

Segundo ele, a empresa diz não ter recebido da prefeitura o valor contratado e, por isso, não tinha como pagar os trabalhadores, que teriam recebido apenas uma cesta básica.

A prefeitura, por meio do secretário de Obras, Antonio Carlos Nasraui, rebate a falta de pagamento e informa que pagou à empresa R$ 25 mil, referentes ao trabalho que foi executado.

“A empresa pediu dinheiro a mais e a questão será resolvida no jurídico”, diz. O secretário nega também a suposta falta de materiais e diz que, se necessário, cogita utilizar  mão-de-obra municipal para o término das obras.

No meio do embate, a dona-de-casa Terezinha da Silva diz que até sonha com o imóvel terminado. “A gente viu as esperanças reacenderem e agora essa paralisação de novo. É uma agonia”, define. Ela conta que mora de favor na casa da filha e espera há cinco anos pela casa.

Fonte: Jornal Bom Dia 
 

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