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Marília registra índice muito baixo em sustentabilidade da Limpeza Urbana

07 de junho de 2023 - 08:15

Bauru e Marília são as duas principais cidades do centro-oeste paulista e tiveram desempenho classificados como “baixo” e “muito baixo”, respectivamente, no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana, um estudo com dados de 2022.

Segundo reportagem publicada no Jornal da Manhã e no site G1, o assunto voltou a ser discutido no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado na última segunda-feira (5). O motivo da classificação baixa de Marília no estudo foi, principalmente, a proximidade do fim do prazo do Plano Nacional de Resíduos Sólidos para fim dos lixões em todo país, que se encerra em 2024, após ser fixado inicialmente dez anos antes, e que, infelizmente, deve ser descumprido novamente, como apontaram as reportagens veiculadas na imprensa.

“Em Marília, por exemplo, tecnicamente não há mais lixão a céu aberto, mas são frequentes as multas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) por descarte irregular de resíduos em diferentes pontos do município. Não é por acaso, portanto, que Marília teve o pior desempenho entre as quatro maiores cidades do centro-oeste paulista na pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), em parceria com a PwC Brasil”, publicou o Jornal da Manhã.

O Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana também se baseia no Plano Nacional de Resíduos Sólidos e tem uma nota que vai de zero a um. No estudo, Marília tirou 0,494. Bauru, teve nota 0,502, enquanto outras duas das maiores cidades da região, Botucatu e Ourinhos, alcançaram, respectivamente, 0,684 e 0,754. Enquanto Marília ficou com nota “muito baixa” e Bauru com nota “baixa”, o índice atingido por Botucatu foi considerado “médio” e, de Ourinhos, como “alto”.

A avaliação

Com base em dados públicos são avaliadas quatro “dimensões” no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana: Engajamento do Município; Sustentabilidade Financeira; Recuperação dos Resíduos Coletados; e Impacto Ambiental. A primeira dimensão avalia o engajamento e a maturidade da sociedade. São levados em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e a porcentagem da população atendida com o serviço de coleta regular de resíduos sólidos. A segunda dimensão avalia a capacidade do município em sustentar financeiramente os serviços de manejo de resíduos sólidos. É verificado a cobrança pela atividade e se a cifra arrecadada é suficiente para o custeio. Na terceira dimensão é verificado o grau de adesão da cidade ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos. É avaliada a quantidade de material recuperado sobre a massa coletada.

Por fim, se analisa a destinação correta ou incorreta em relação à população atendida. Em suma, nesse ponto é verificado qual o encaminhamento dado aos resíduos sólidos coletados e se existem lixões, por exemplo.

 

*Fonte: Jornal da Manhã(com informações do G1)

**Imagem meramente ilustrativa.

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