Marília terá protesto contra aumento de tarifa dos ônibus no dia 14
Quatorze entidades, dentre elas a Marcha da Cidadania, assinam “Movimento Contra o Aumento da Passagem” dos ônibus urbanos de Marília, lançado nessa 5ª feira (27). O documento questiona: “Você que anda de ônibus, acha que a passagem realmente vale os R$ 2,15 (atuais)? E se ela aumentasse para R$ 2,50, seria justo?” A manifestação chega no momento em que a Emdurb, empresa municipal responsável pelo transporte público, anuncia alterações de itinerários, horários e proibição de superlotação nos ônibus, todas reclamações feitas pelos usuários e nunca atendidas, em uma provável manobra para autorizar em breve reajuste de tarifa já pedido pelas empresas Grande Marília e Sorriso.
Cópia do documento das entidades enviada ao HORA H relata os problemas enfrentados pela população desde 18 de maio de 2013, quando as duas empresas assumiram o transporte público em Marília, diz que nada melhorou e que está havendo “roubo do dinheiro do trabalhador”. Mais adiante, desafia: “(…) tente confiar na pontualidade dos ônibus e você se atrasará” para o trabalho ou os estudos. Também é observado no documento que o Serviço Auxiliar de Fiscalização (SAF) do transporte público já aprovou aumento de tarifa para R$ 2,50 – valor injusto, diz, pela precariedade dos serviços.
PROTESTO – A intenção final do documento é de convocar a população para “uma grande manifestação no dia 14 de março, para que o prefeito também ouça a voz do povo e entenda que se R$ 2,15 não é justo, quem dirá R$ 2,50”. A concentração será na frente da Prefeitura, a partir das 9h. E o documento finaliza afirmando que as 14 entidades lutam “pela estatização dos transportes”.
ENTIDADES – Assinam o “Movimento Contra o Aumento da Passagem”: Marcha da Cidadania, Verbo Coletivo, CAUM (Cursinho Alternativo da Unesp de Marília), Conselho Municipal da Juventude, Pastoral da Juventude, DACA (Diretório Acadêmico Cristiano Altenfelder), Associação de Moradores do Alto Cafezal, Conselho Municipal da Habitação, União Mariliense dos Estudantes Secundaristas, União Brasileira de Mulheres, Força Sindical Regional Marília, APEOESP (sindicato dos professores do Estado), Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e União da Juventude Socialista.
Fonte: Hora H
