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MATRA repudia atentado e defende liberdade de expressão

02 de setembro de 2009 - 00:00

A diretoria da MATRA encaminhou esta semana ofício ao Procurador-Geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, pedindo a designação de um Promotor de Justiça para acompanhar o inquérito instaurado pela polícia para investigar o novo atentado contra o grupo de comunicação Central Marília Notícias (CMN). “Tão grave quanto à violência física e a destruição material, é o atentado à própria liberdade de imprensa e, conseqüentemente, contra a sociedade, que tem o direito de ser informada sobre tudo o que acontece no País”, afirma a entidade no documento encaminhado ao Procurador-Geral. A MATRA também pediu, por meio de ofício à Delegacia Seccional, empenho da Polícia Civil  na apuração dos fatos, identificando e responsabilizando os culpados.                        

 A ONG Marília Transparente foi criada há cerca de três anos e, na época, um dos motivos da mobilização desse grupo de marilienses foi justamente combater a corrupção e também atos de violência que vinham sendo registrados na cidade, inclusive o incêndio criminoso contra o próprio grupo CMN, ocorrido em setembro de 2005. Para a MATRA, a liberdade de expressão não pode ser calada com atos terroristas dessa natureza. Mas ao mesmo tempo faz um alerta: toda divulgação deve ser feita com responsabilidade, porque a própria entidade foi vítima nos últimos dias de uma campanha difamatória.

           

Ato repudiado

 

 A diretoria da MATRA salientou ao Procurador-Geral de Justiça que é de fundamental importância o acompanhamento do Ministério Público, uma vez que, pela ação dos criminosos, ficou caracterizado que se trata de um atentado contra os transmissores de uma das emissoras de rádio do grupo CMN, intimidando e tentando calar os profissionais que trabalham na empresa, tanto que houve repercussão nacional desse fato.

No ofício enviado ao delegado Seccional de Polícia de Marília, Marcos Buarraj Mourão, a entidade assinala ter confiança de que a Polícia Civil vai se empenhar na apuração do crime, dando uma resposta rápida e eficiente não apenas ao grupo CMN, mas a toda população mariliense, que se mostra estarrecida com atos dessa natureza.

Ao mesmo tempo em que pediu a participação do Ministério Público Estadual e o empenho da Polícia Civil, a ONG também enviou ofício à diretoria do grupo Central Marília Notícias mostrando sua indignação e repudiando os novos ataques que a empresa sofreu após quatro anos do incêndio criminoso que atingiu o jornal Diário e a rádio Dirceu.

 

 

 

 

 

 

Cópia do ofício enviado pela MATRA ao Procurador-Geral de Justiça, Fernando Grella, solicitando a designação de um Promotor de Justiça para acompanhar o caso.

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