Matra visita Centro Operacional de Trânsito de Sorocaba à procura de sugestões p/ problema em Mra
Com o objetivo de ofertar sugestões na busca de soluções para os diversos problemas que afligem a nossa cidade, a MATRA – Marília Transparente vem desenvolvendo estudos e buscando conhecimento em cidades onde foram implantadas alternativas inteligentes e positivas.
Um dos pontos que merecem atenção em Marília é a questão do trânsito. Para ser ter uma ideia, de acordo com um balanço feito pela Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), nos três primeiros meses de 2013, as concessionárias venderam em média 20 carros zero quilômetros por dia. De janeiro a março, 1,8 mil unidades foram comercializadas, entre autos, comerciais leves, caminhões e motocicletas.
Por isso, desde o ano passado a entidade tem mantido contato com a URBES (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Social de Sorocaba), que por meio de medidas preventivas, muito contribui para a melhora do fluxo de veículos naquela cidade. Segundo um relatório referente às mortes no trânsito em Sorocaba (586.625 habitantes), enquanto lá a média do triênio é de 15 mortes, aqui (216.745 l habitantes), só no ano passado, tivemos 53 mortes, segundo a impressa local.
No mês passado e na última segunda-feira (08), membros da MATRA visitaram Sorocaba com o objetivo de conhecer o Centro de Controle Operacional de Trânsito, que possui câmeras que filmam em 360º e monitoram o trânsito durante o dia inteiro. Por meio delas, são gerados nos horários de pico os programas de Rádio e das TVs SBT e TV TEM, com o objetivo de informar a população quanto à situação do trânsito, diminuindo os acidentes e dando maior mobilidade ao fluxo de veículos e pessoas.
A MATRA obteve informações quanto aos meios legais para implantação deste projeto, sua operacionalização e também o custo das ferramentas (câmeras e radares) e sua manutenção, necessários para geração de imagens e transmissão de dados para o Centro de Controle Operacional. De acordo com informações passadas pela URBES, o custo é de R$ 1,27 per capita ano, ou seja, um contrato anual no valor de R$ 650.000,00, com um custo mensal de R$ 54.166,00. A empresa contratada em Sorocaba é a “Splice Desenvolvimento Urbano”, que tem sua sede na cidade de Votorantim. O contrato foi firmado após licitação, lembrando que esse acordo com a empresa terceirizada não contempla produtividade pela aplicação de multas, sendo apenas o valor fixo do contrato.
Se implantado em Marília esse sistema funcional e barato, o município teria um gasto anual com esses equipamentos e sua manutenção de apenas R$ 274.218,00/ano, tendo como base os 216.745 habitantes da cidade.
A intenção da MATRA é mobilizar todos os órgãos representativos de nossa cidade em torno da implantação de um projeto semelhante para Marília.
