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MP arquiva representação sobre suposta compra de votos na Câmara

23 de agosto de 2010 - 00:00

A MATRA enviou no dia 13/07 uma representação informando o Ministério Público Estadual de possíveis irregularidades na votação da Câmara dos Deputados sobre a privatização do Daem. O motivo foi uma matéria veiculada no jornal Diário de Marília no dia 11 de Julho onde o autor da mesma relatava supostas compras de votos para favorecer a privatização.

Na matéria, impressionantes detalhes informavam de um possível esquema de favorecimento. Entre os fatos citados, um dos parágrafos mostrava que “Uma parte desse dinheiro (R$12 milhões) vai para comprar votos na Câmara de Marília”. Ainda de acordo com a reportagem, o autor cita valores dos votos “… tem vereador que teria vendido o voto a R$ 50 mil, outros a R$ 100 e dois mais difíceis estaria com a bolada garantida de R$ 300 mil.

A matéria ainda informava que “o controle a mão de ferro é conduzido pessoalmente por Mário Bulgareli e Nelson Virgílio Grancieri, chefe de gabinete e Secretário da Fazenda que mandava gastar e depois manda pagar.
 
Após esses detalhes de votos e valores, a MATRA decidiu encaminhar uma representação ao Ministério Público Estadual para investigar supostas irregularidades. O resultado do inquérito foi o arquivamento, pois a matéria não foi baseada em provas. Mesmo sendo fatos graves relatados, nenhum flagrante foi feito para que alguém fosse responsabilizado pelos atos. Segundo o responsável pela matéria, Augusto Carlos da Costa Pereira Neto, “os fatos foram relatados com base em comentários feitos na Câmara”.
 
A representação da MATRA apenas encaminhou a matéria publicada no Diário de Marília, sem trazer nenhum fato que possibilitasse a abertura do procedimento investigatório. Nenhum nome foi citado de quem recberia tais valores, sendo assim, supostos repasses orçamentais.
 
O arquivamento foi assinado por Isauro Pigozzi Filho, 4º Promotor de Justiça de Marília, em 17 de agosto de 2010. O promotor assinou um cumprimento para a MATRA, sendo assim feito a ação em favor da transparência da gestão pública municipal. A promotoria ainda afirmou que, caso apareça alguma prova sobre o tal fato, um inquérito de investigação será aberto.

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