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MP investiga se prefeito assassinado de Jandira pagava mensalinho a vereadores

15 de dezembro de 2010 - 00:00

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo, investiga seis dos 11 vereadores do município de Jandira por suspeita de corrupção. Segundo o promotor Roberto Porto, há indícios de que os políticos receberiam um “mensalinho” de R$ 10 mil pagos aos vereadores pelo prefeito para a aprovação de projetos da prefeitura. Há cerca de dois meses, a Promotoria teve o pedido de quebra dos sigilos fiscais e telefônicos dos suspeitos aceito.

De acordo com o promotor, ainda é cedo para confirmar se há uma relação entre as denúncias e a morte do prefeito Walderi Braz Paschalin, assassinado na manhã da última sexta-feira.

Porto conta que a investigação começou após a morte de um ex-vereador da cidade, Waldomiro Moreira de Oliveira, o Mineiro, assassinado em julho deste ano. O promotor disse que Mineiro entregou ao Ministério Público uma fita com uma gravação em que aparece conversando com outro vereador sobre o pagamento de R$ 200 mil para a aprovação das contas da prefeitura.

Ele disse, ainda, que, pode ser pedida a quebra dos sigilos do prefeito assassinado. Segundo Porto, enquanto um grupo de promotores investiga a suspeita de corrupção envolvendo políticos da cidade, outro ficou responsável por acompanhar o trabalho da polícia sobre a morte de Walderi Braz Paschalin.

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